quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Capa sensacional do jornal A Tarde,de Salvador


A última terça-feira (30) foi marcada por fatos de relevância para o nosso país. Um de cunho positivo e outro negativíssimo, embora costumeiro.

Primeiro, a medalha de ouro da saltadora Fabiana Murer, que foi algo inédito para o esporte brasileiro.

O outro foi a absolvição da deputada Jaqueline Roriz, aquela mesma que foi vista num vídeo colocando dinheiro público no bolso, recebido de Durval Barbosa, delator do Mensalão do DEM no Distrito Federal. Vale lembrar que a votação favorável a não cassação do mandato da deputada foi feita secretamente na Câmara dos Deputados, mostrando que tem muita gente ali de “rabo preso”.

A capa do jornal A Tarde, de Salvador, desta quarta-feira, mostrou muito bem o contraste que orgulha e que envergonha os brasileiros.

domingo, 28 de agosto de 2011

"Repórter Esso" completa 70 anos da primeira transmissão


O primeiro e principal jornal brasileiro transmitido por rádio,"O Repórter Esso", completa hoje 70 anos da primeira transmissão,realizada em 28 de agosto de 1941,na Rádio Nacional do Rio de Janeiro.


Famoso pelo bordão "Testemunha ocular da história",o noticioso fez história também na televisão.Conquistou tanta credibilidade que a frase "A Segunda Guerra acabou depois que o Repórter Esso noticiou" foi publicada em jornais da época.


Entre os locutores que marcaram época,Heron Domingues ficou 18 anos à frente do jornal que durou até 1968 e foi patrocinado pela Standard Oil Company of Brazil,empresa estadunidense conhecida com Esso do Brasil.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Khadaffi na berlinda


Existe isso?Cartolas ameaçam retirar de estádio quem levar cartaz contra R. Teixeira

Por Mauro Cezar Pereira

Está no site da Federação Catarinense de Futebol.Quem for ao Orlando Scarpeli neste domingo para acompanhar o clássico Figueirense x Avaí e exibir cartazes contra o presidente da CBF será retirado do estádio. Isso mesmo. Como sempre acontece, o cidadão poderá xingar o juiz, mandar o jogador adversário ou até do seu próprio time para "aquele lugar", mas não serão permitidas manifestações contrárias ao homem que desde 1989 preside a Confederação Brasileira de Futebol.

O interessante é que, para sustentar tal decisão, os cartolas da FCF apelam para o Estatuto do Torcedor. Isso mesmo, o documento que deveria proteger os direitos de quem paga ingresso serve de argumento para tirar desse mesmo cidadão... um direito. O de se manifestar. A entidade alega que no artigo 13-A, inciso IV está escrito: “não portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, inclusive de caráter racista ou xenofóbico”.

Se encaixariam nesse exemplo cartazes contendo frases como "Fora Fulano", "Cicrano de Tal, vá embora", "Não queremos tal pessoa em tal cargo", ou até mesmo "Senhor Beltrano, renuncie"?

Qual o temor dos cartolas? Que inadvertidamente uma câmera de TV registre um desses cartazes, mesmo que por uma fração de segundo? Talvez. Mas será que aqueles que levam para a arquibancada cartolinas com os famosos "Filma eu" serão expulsos? E as indefectíveis faixas apontando torcedores de times do Sudeste que vivem em outras regiões, como as que contêm a frase "Vergonha do Nordeste"? Elas são ofensivas?

E você, em especial os torcedores dos times envolvidos neste jogo, o que acha disso?



Abaixo, a íntegra da nota oficial:
A Federação Catarinense de Futebol vem a publico manifestar seu repudio contra qualquer manifestação ofensiva, realizada em jogos no território de Santa Catarina, direcionada ao Presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Dr. Ricardo Terra Teixeira, bem como à própria CBF.

Especialmente com relação a informações veiculadas na imprensa referentes ao clássico entre Figueirense e Avaí, válido pela Série “A” do Campeonato Brasileiro, que será realizado no próximo domingo, 28 de agosto, no estádio Orlando Scarpelli, as presidências das duas equipes também se mostraram absolutamente contrárias a este tipo de atitude por parte de seus torcedores.

A FCF ressalta que este tipo de manifestação se configura como uma infração ao Estatuto do Torcedor, cujo artigo 13-A, inciso IV, dispõe: “São condições de acesso e permanência do torcedor no recinto esportivo sem prejuízo de outras condições previstas em lei”- IV - “não portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, inclusive de caráter racista ou xenofóbico”.

O parágrafo único deste artigo estabelece que “o não cumprimento das condições estabelecidas neste artigo implicará a impossibilidade de ingresso do torcedor ao recinto esportivo, ou, se for o caso, o seu afastamento imediato do recinto, sem prejuízo de outras sansões administrativas, civis ou penais eventualmente cabíveis”.

A Diretoria e o Presidente da FCF, Dr. Delfim Pádua Peixoto Filho, reiteram sua parceria e seu apoio à Confederação Brasileira de Futebol e seu Presidente, Dr. Ricardo Teixeira, que sempre foi um amigo e deu suporte ao futebol catarinense. Lembramos ainda que “ninguém será considerado culpado até o transito em julgado ter sentença penal condenatória”, conforme trata nossa Constituição Federal, no inciso LVII do Artigo 5º.

A Federação Catarinense de Futebol deseja ainda que os jogos realizados no estado sejam momentos de confraternização e lazer para os torcedores, e que prevaleça o espírito esportivo, com paz entre as torcidas e destas com relação a todos os envolvidos no meio esportivo, sejam clubes, órgãos de imprensa ou entidades administradoras do desporto.

Assessoria de Imprensa - FCF

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Filme Bicho de Sete Cabeças


Baseado em fatos reais, o filme “Bicho de Sete Cabeças” conta a história de um jovem perdido pelas más companhias, uso de drogas e falta de diálogo com o pai. Este não sabendo conversar com seu filho, o trata sempre com grosserias, sem procurar entender que o seu próprio filho precisava de apenas um esclarecimento sobre as dúvidas que pairam os garotos da idade de Neto.



Neto estudava, tinha amigos, mesmo não sendo os mais recomendados (foi preso por causa de uma pichação de muro), e também tinha uma mãe dedicada. Um dia, Neto na sua inconseqüência justificável pela idade e pela ausência de diálogo com o pai, viajou sem um tostão no bolso, dizendo para o pai que não precisava de dinheiro dele e ia se virar. Neto somente no lugar de destino, percebeu que a viagem era uma furada, pois depois o amigo disse que para ele usufruir das boas instalações teria que dar algo em troca: se prostituir. Neto então, imediatamente saiu do lugar, queria voltar para casa mas estava sem dinheiro. Foi quando então uma mulher de um pouco mais idade que ele o ajudou. Neto levou a imagem da mulher consigo por muito tempo, não só por causa da ajuda, mas sobretudo porque se envolveu por uma noite com ela o suficiente para ele não esquecê-la.


Na volta da viagem, Neto deixou o casado jogado no chão, ao apanhá-lo o pai viu cair um cigarro de maconha. Decidiu então internar seu filho. Para tanto, teve que mentir para Neto dizendo que ia visitar um amigo e gostaria que o filho fosse. Eles foram, só que para um tratamento de viciados. Neto foi pego de surpresa a força para iniciar sua dolorosa sessão.



Neto não era ainda um viciado para ter que ir a um lugar se tratar. O pai se baseou por um cigarro que viu. Neto começou a ficar drogado no hospital, não pela maconha, mas sim pelos inúmeros medicamentos que era obrigado a tomar. O lugar era horrível, comida ruim, pessoas loucas e muita truculência por parte dos enfermeiros.Com o passar do tempo, Neto foi ficando dopado igual aos outros pacientes que viu assim que chegou ao lugar. Nos poucos momentos de lucidez, desejava voltar para casa, lembrava da truculência do pai e da mulher que se envolveu na viagem em que ficou sem dinheiro.



A saída de Neto do manicômio só se deu pelo fato da mãe dele ficar bastante depressiva com a situação, o que fez o pai ficar angustiado e tirá-lo de lá. Mas foi difícil se readaptar ao mundo real quando voltou. Ainda sobre os efeitos das drogas que deram a ele no lugar, Neto não queria comer, nem sair do quarto. Só depois decidiu trabalhar a pedido da mãe.


Durante essa nova fase, Neto era muito calado. No trabalho se enrolava e não parecia estar preparado para a função de vendedor. Um dia decidiu sair para se soltar. Bebeu,dançou, se envolveu e foi violento. Quebrou todo o banheiro da boate e foi preso pela segunda vez. Pela segunda vez também foi parar no manicômio, em um diferente do primeiro.


No novo lugar, Neto estava mais esperto. Era o líder de sua turma, enrolava os enfermeiros e ainda se fingia de maluco quando na verdade sabia do que estava fazendo. Lá dentro, um só desejo: vingança. Vingança contra o pai. Durante um dia de visita não recebeu o pai, apenas entregou uma carta na mão dele e saiu. Na carta tinha dizendo que para ele sair logo antes que o próprio Neto batesse nele.
 

Em um de seus atos de rebeldia no manicômio ao querer dar fim as seringas, Neto foi levado pelos enfermeiros a um porão. Não agüentando mais aquela situação, Neto decidiu se suicidar e ateou fogo no lugar que estava trancado com cadeado. Depois de muita manifestação por parte dos internos, o enfermeiro tirou ele de lá ainda vivo.

O filme se encerra com Neto e o pai juntos, fora do manicômio, aparentemente tudo bem entre eles.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Absurdo:Procurador nomeado para defender interesses da Copa em Natal é detido ao ser acusado de agredir PM

Por Anderson Barbosa/Novo Jornal

Uma briga envolvendo um advogado e uma jovem dentro da boate Pepper's Hall, em Ponta Negra, acabou com um policial militar ferido e um procurador do estado levado para a delegacia. Cristiano Feitosa Mendes, detido em flagrante, é lotado na Procuradoria do Contencioso, sendo designado em maio do ano passado para defender os interesses da Copa em Natal. Depois da confusão, o procurador foi algemado e conduzido à Delegacia de Plantão da Zona Sul da cidade, acusado de agressão e desacato à autoridade.

Segundo militares da Companhia de Policiamento Turístico (Cptur), o tumulto começou por volta das 3h da última sexta-feira (12), momento em que eles foram chamados pelos seguranças da boate para conter uma briga. Um advogado, que não teve seu nome revelado, havia agredido uma jovem com uma garrafada. Quando os policiais chegaram ao local, a moça ainda estava desacordada, sendo prontamente socorrida por uma ambulância ao hospital da Unimed.

No entanto, ao abordarem o advogado em busca de esclarecimentos, o procurador interveio no procedimento, tentando impedir a prisão do suposto agressor. “Ele chegou cheio de marra, com um copo de uísque na mão, dizendo que eu não mandava em porra nenhuma ali”, afirmou o cabo João Maria do Nascimento, que comandava a viatura no momento da ocorrência. “Então eu disse pra ele não se envolver, pois estávamos fazendo o nosso trabalho. Foi quando insistiu com a ignorância, dizendo que era procurador geral da República. Depois, disse que era procurador geral do Estado”, recordou o policial.

Como os ânimos do procurador não se acalmavam, o policial disse que ainda o alertou várias vezes para que ele se afastasse, caso contrário seria detido por desacato à autoridade. Não adiantou. “Ele empurrou um dos nossos soldados, que caiu no chão e bateu a cabeça”, acrescentou o cabo Nascimento. “Ele tava tão agressivo que foi preciso três policiais e um segurança da boate para algemá-lo e colocá-lo dentro da viatura”, emendou.

Depois de detido, algemado e colocado à força dentro do carro da polícia, Cristiano Feitosa Mendes foi conduzido à Delegacia de Plantão da Zona Sul. O advogado também foi levado durante o flagrante. A reportagem não teve acesso ao Boletim de Ocorrência, mas os agentes disseram que os dois acusados (o procurador e o advogado) foram liberados pouco tempo depois de pagarem fiança. Os valores, como já foi dito, não foram revelados.

Já o policial que saiu com a cabeça machucada, foi levado pela manhã ao Itep, onde realizou exames de corpo de delito.

Dia dos pais

Charge:Ivan Cabral