Ontem (22), foi o 40ª aniversário do dia da Terra. Mas a Terra, coitada, não tem muito o que comemorar.Os discursos para preservá-la não são transformados em ações efetivas, demonstrando apenas ser propaganda política para os governantes e falso moralismo aliado a hipocrisiada sociedade civil.
Um dos pensamentos da Agenda 21 (agenda social de metas ecológicas para o século) é a ação local para uma solução global. Porem, a falta de visão a longo prazo faz parecer que o problema da Terra não tem mais jeito e que por isso, as pessoas se entregam, e entregam a Terra, ao egoísmo de ver apenas o lugar onde vive ser limpo como suficiente. As ações vão alem da limpeza que vai um palmo a frente do nariz, passa pela orientação aos outros alertando para a importância de tais ações. A ignorância e falta de informação pode ser vista na fotografia acima, feita próxima a cantina do Setor de Aulas I da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde, por ser um ambiente público, seu patrimônio deveria ser respeitado. Grave com certeza é a cena do lixo no chão perto do seu lugar de destino, não menos grave é o ambiente universitário ser palco, em que pessoas deveriam ser mais esclarecidas sobre a problemática, mas o caso da falta de educação e preguiça em esticar a mão está em todo lugar.
Nos EUA, essa data foi divulgada por todo país, com apresentação de shows, vídeos-documentários, publicidade na TV e outras coisas. Mesmo sendo uma jogada de marketing mentiroso – os EUA é o país que mais polui no mundo – pelo menos está apelando para o lado da ação humana, já que não pode fazer o mesmo em relação as suas indústrias. Vale lembrar que o Dia da Terra foi criado em 1970 quando o Senador norte-americano Gaylord Nelson convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição. Já no Brasil, alem de ser uma data pouco divulgada (a imprensa tem culpa), temos que nos deparar com cenas como essa.
A pobreza de espírito dos habitantes da Terra torna esta pobre de comprometimento e idéias para mantê-la.