quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Documentário mostra que rádio comunitária não derruba avião


Este documentário traz a prova definitiva de como a mídia corporativa brasileira trabalha a notícia não para informar, mas sim para contaminar a opinião do telespectador, moldando-a de acordo com os interesses da poderosa oligarquia midiática.

Trata-se, pois, de uma pequena amostra para que todos tenham uma noção de como os grandes conglomerados de comunicação atuam, há décadas, de modo a manter uma verdadeira ditadura da informação no Brasil. Tal poder acaba sobrepujando, pois, o "simples" mercantilismo nas comunicações para interpenetrar no Poder propriamente dito, quando a oligarquia (isto em pleno século XXI), com a já conhecida manipulação da opinião pública, praticamente define o que deverá ser decidido no Executivo, no Legislativo e no Judiciário.


O documentário entrevista Sergio Gomes, da Oboré (escritório da Amarc em São Paulo), e Cláudia Neves, da Rádio Heliópolis (associada da Amarc Brasil), entre outros ativistas que pensam e fazem rádio comunitária. Há também imagens da participação de Frank La Rue (relator de Liberdade de Expressão da ONU) na Amarc 10, assembleia mundial da Amarc.

Contexto Histórico

Para você entender o que está exposto no vídeo, é conveniente que analisemos o contexto histórico...

Com o fim da ditadura, abriu-se no Brasil o campo para as rádios comunitárias -- até como um contraponto àquilo que foi o dínamo da ditadura, ou seja, os grandes veículos de comunicação. Pois as rádios comunitárias -- normalmente instaladas nas comunidades mais carentes -- surgiam como a genuína voz do povo, que assim podia extravasar suas emoções, seus anseios e suas necessidades. A democracia, enfim, começava a florescer na sua forma mais genuína através dos pequenos veículos de comunicação. Assim, em vez de a opinião pública sofrer as "afetações" de cima para baixo, ela passou a te luz própria até inverter esse processo. Assim, longe do domínio das grandes corporações midiáticas, cada comunidade passou a ter voz própria para, por exemplo, exigir dos políticos uma benfeitoria para o bairro. Sem contar, claro, com o lado cultural... Livres de tudo aquilo que era ditado pelo milionário mercado fonográfico, as rádios comunitárias tocavam o que o povo queria ouvir -- e não aquilo que o dono da mídia queria que ele ouvisse.

Mas foi daí que os pequenos radialistas começaram a enxergar a verdadeira face daquela oligarquia que hipocritamente prega a "liberdade de imprensa". Representada pela poderosa ABERT -- Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão --, a oligarquia passou a exercer uma pressão enorme não apenas estancar a proliferação de rádios comunitárias, mas principalmente para combatê-las. E isto foi feito de forma impiedosa com a cumplicidade da ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações).

A campanha torpe contra as rádios comunitárias

Ainda que as pequenas rádios funcionem no Brasil de maneira precária, a grande mídia tem feito uma campanha pesada contra as "concorrentes", levando à opinião pública uma deliberada confusão entre "rádio pirata" e "rádio comunitária". A última campanha foi uma das mais sórdidas, ou seja, a mídia se aproveitou das então recentes notícias dos desastres aéreos ocorridos no Brasil para imputar às "rádios piratas" a responsabilidade pelos mesmos. Então começaram a chover na mídia falada e escrita vários ataques contra as "rádios piratas", para fazer a opinião pública acreditar que os responsáveis pelas mesmas são criminosos que podem derrubar um avião por causa das interferências na comunicação piloto-torre. Acharam, pois, uma ótima bandeira para combater a "concorrência desleal". Ressalte-se que, quando a mídia fala em "rádio pirata", no fundo o alvo são as rádios comunitárias.

Eis um trecho extraído da Wikipedia -- na definição de "Radiodifusão Livre":

No âmbito brasileiro é comum a existência de verdadeiras campanhas de demonização das rádios livres e comunitárias, geralmente patrocinadas por meios de comunicação corporativos e comerciais que têm interesse na manutenção da escassez de concessões e licenças para operação. Os argumentos geralmente empregados por estas entidades buscam vincular este tipo de rádio à quedas de aviões e ao crime organizado numa clara tentativa de criminalizá-las para além de sua situação de ilegalidade. No entanto, tais argumentos não estão fundamentados em nenhum tipo de pesquisa tecno-científica que até o momento é inexistente.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Notícia x Pseudocelebridade

Com a globalização e a instantaneidade da informação,promovida pela internet e incrementada com as redes sociais,o modelo cultural mundial passou a ser o norte-americano.Assim,o jornalismo de entretenimento praticado por lá de culto às celebridades é hoje macaqueado em todo o globo.

Marcelo Rebelo,em carta à revista Imprensa de janeiro de 2012

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Após se darem aumento salarial,vereadores do Recife aumentam verba para combustível

Por Cláudia Vasconcelos, no Jornal do Commercio

Três semanas depois de concederem reajuste de 62% para os membros da próxima legislatura, a começar em 2013, os vereadores do Recife entram em mais polêmica num ano de eleições municipais. O Diário Oficial do Município publicou ontem resolução que aumenta de R$ 2.300 para R$ 3.700 a verba para combustível a ser paga a cada um dos 36 integrantes da Casa – salto de 60,8%. Os créditos não utilizados acumulam para o mês seguinte. Com o dinheiro, seria possível encher o tanque de um sedã de luxo como o Novo Honda Civic, de 57 litros, 24 vezes por mês.

A decisão foi tomada em 20 de dezembro último, um dia depois do aumento do salário. De acordo com a Resolução 602/2011, o reajuste passa a valer em 1º de fevereiro. A resolução altera outra, a número 283, de 2009. Esta foi redigida tendo em vista a Lei Municipal 17.522/2008, que versa sobre como deve ser fixada a verba para combustível na Câmara.

O percentual do reajuste destoa da inflação dos combustíveis no Recife em todo o ano de 2011, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): 1,37%. Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o preço médio da gasolina no Recife chegou a R$ 2,64 na semana passada.

O consultor automotivo Alexandre Costa afirma que um veículo 2.0 consegue rodar de oito a nove quilômetros com um litro de gasolina na cidade, em média, e 11 quilômetros por litro se pegar a estrada. Assim, com R$ 3.700, um vereador do Recife poderia ir e voltar de carro a Porto Alegre duas vezes a cada 30 dias.

O recurso também serve, segundo a Lei 17.522/2008, para despesas com lubrificantes. Tomando o exemplo do Civic, o consultor automotivo calcula que o óleo seria trocado a cada 7,5 mil quilômetros rodados, a R$ 150. "“Eles não conseguiriam usar esse combustível e óleo todo em um mês"”, diz Costa.

Cada gabinete recebe cinco cartões magnéticos, cujos créditos são determinados mensalmente pelo vereador responsável, respeitando o teto. Conforme o artigo 2º da lei municipal, o limite das despesas com combustível e lubrificante é de R$ 3.700, justamente o fixado pela resolução de dezembro. O JC procurou o presidente da Câmara, Jurandir Liberal (PT), por celular, telefone do gabinete e da residência e também via assessoria de imprensa, sem retorno. O 1º secretário, Augusto Carreras (PV), responsável pelas finanças da Casa, também não foi localizado.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Diretor do Jornal do Commercio conta como colocou o veículo entre os mais premiados

O Estado de Pernambuco se diferencia de seus vizinhos do Nordeste. Ao contrário do Maranhão e Alagoas, o coronelismo político na imprensa pernambucana está longe de ser uma realidade, ainda que exista no interior. Apesar da atual predominância política do governador Eduardo Campos (PSB), a imprensa pernambucana pode comemorar o pluralismo editorial.

Outro ponto de destaque da imprensa local se reflete diretamente no mercado de jornais em que o Jornal do Commercio e o Diário de Pernambuco concorrem. Periódicos estes que vêm se destacando pelo recebimento de diversos prêmios.
Ivanildo Sampaio, diretor de redação do Jornal do Commercio, explica à IMPRENSA o atual cenário de concorrência entre os periódicos pernambucanos e os esforços do JC em produzir reportagens especiais, em um momento em que muitos jornais brasileiros estão diminuindo seus cadernos.
Você foi o responsável por reformular o Jornal do Commercio há mais de 20 anos?

O jornal estava em uma situação muito complicada quando assumi. Era momento de greve de funcionários e uma séria crise. Eu cheguei para colocar novamente o jornal na rua. Em todo esse processo, o jornal acompanhou a evolução que existia no mundo do impresso. Compramos o que tinha de melhor em termos de equipamento e adotamos uma política de venda de assinatura. Antes, ele circulava somente em banca. Isso ajudou o JC a se estabelecer entre bons concorrentes que temos no mercado pernambucano: um é o Diário de Pernambuco; o outro, a Folha de Pernambuco. Tudo isso fez com que o jornal chegasse à liderança em quatro an os.
O JC está ligado a um grupo comercial. Isso interfere na política editorial?

A influência sempre foi em termos de estrutura, mas nunca na linha editorial. O grupo [JCPM] sempre foi pioneiro. É uma administração que tem preocupação com tecnologia e que também foi levada para o jornal. Muitas vezes, essa área de tecnologia ficou na mão de pessoas não qualificadas e o que fizemos foi entregar para profissionais que entendiam do assunto. Eu sempre acreditei que jornal se faz com equipe e equipamento.
Como anda a formação dos jornalistas em Pernambuco?

Tem ótimos profissionais, mas muita gente ruim também. As universidades colocam no mercado uma leva muito grande de jornalistas novos. Nós já contratamos profissionais multimídia, aqueles que saibam falar no rádio, escrever para o jornal, para a internet, ou seja, um profissional que domine várias linguagens. Temos aqui, em Recife, uns quatro ou cinco cursos de Comunicação que formam bons profissionais. Infelizmente, não conseguimos absorver todo o pessoal que é formado, mas, pelo menos, uns 10% a gente consegue colocar aqui para aprender.
Você tem um histórico de ter vindo de uma família humilde. Existem muitos jornalistas nessa situação? Isso muda algo na visão do profissional?

Geralmente não. Sempre quando identificamos alguém muito brilhante na redação, geralmente a família dele é de classe média. É uma formação familiar acima da média que incentiva o gosto pela leitura. Não significa que o filho de um carroceiro não terá boas qualidades ou um bom texto, mas, muitas vezes, acaba não tendo aquela oportunidade cultural de quem nasceu em outra realidade.
O JC tem se destacado pelos prêmios que vem recebendo. As reportagens especiais são uma prioridade para vocês?

É fato que investimos muito em projetos especiais. Ano passado, fizemos um especial sobre o 11 de setembro. Hoje, realmente não é qualquer jornal que está disposto a investir neste tipo de reportagem, em um caderno de 24 páginas que vai sair em um domingo, mas mantemos essa filosofia de trabalho e entendemos que ela tem nos dado credibilidade e diferencial. Geralmente, quando chega fevereiro, assim que passaram as férias, faço uma reunião com toda a redação para traçar um calendário de projetos especiais. Hoje, minha equipe de repórteres especiais é de seis profissionais, que podem trabalhar em qualquer editoria. Mensuramos quanto vai custar o projeto e aprovamos.
Esses projetos são aplicados com o objetivo de ganhar prêmios?

Quando percebemos que a matéria tem chance de um bom prêmio investimos mais nela. Muitas vezes, os jornais regionais acabam acreditando que não podem concorrer com jornais nacionais. Mas queremos concorrer, sim, com nacionais. Em uma mesma edição do Prêmio Esso, ganhamos o prêmio nacional e outros dois regionais.
Os jornais brasileiros ainda possuem força política?

Sim, ainda tem, mas não é mais como acontecia nas décadas de 1960 ou 70. Naquela época, uma denúncia derrubava um político; hoje até acontece, mas em outra proporção. Agora, que os jornais ainda conseguem incomodar isso é fato. O importante é nunca tomar partido e nunca baixar a cabeça. O presidente da nossa empresa não é político e nunca sonhou em ser político. Isso faz com que tenhamos uma convivência sadia.
Já teve alguma matéria que vocês pensaram duas vezes antes de publicar?

Eu já tive matérias que deu medo de publicar, principalmente temendo pela segurança do repórter. Já fizemos matéria sobre crack que o repórter conviveu com traficantes. Era uma matéria muito perigosa para o repórter e, quando ela foi publicada, eu até pedi para que ele tirasse férias. Não houve ameaça, mas tomamos essa precaução. Às vezes, os poderes políticos tentam falar grosso, principalmente o Legislativo. Mas de uma forma em geral está sendo possível trabalhar. Estamos produzindo muitas matérias sobre temas perigosos... Entramos em favelas e presenciamos a banalização da morte. Infelizmente isso já não choca mais ninguém.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Coca-cola Zero é proibida nos EUA. E no Brasil, sete refrigerantes têm substância cancerígena


Coca-cola Zero. Sukita Zero. Fanta Light. Dolly Guaraná. Dolly Guaraná Diet. Fanta Laranja. Sprite Zero. Sukita. Oito bebidas e duas substâncias altamente nocivas ao ser humano. Na Coca-cola Zero, está o ciclamato de sódio, um agente químico que reconhecidamente faz mal à saúde. Nos outros sete refrigerantes, está o benzeno, uma substância potencialmente cancerígena.Essa é a mais recente descoberta que vem sendo publicada na mídia e que só agora chega aos ouvidos das maiores vítimas do refrigerante: os consumidores. A pergunta que vem logo à mente é: “por que só agora isso está sendo divulgado?”. E, pior: “se estes refrigerantes fazem tão mal à saúde, por que sua venda é permitida?”.

Nos Estados Unidos da América, a Coca-cola Zero já é proibida pelo F.D.A. (Federal Drugs Administration), mas sua venda continua em alta nos países em desenvolvimento ou não desenvolvidos, como os da Europa Oriental e América Latina. O motivo é o baixo custo do ciclamato de sódio (10 dólares por quilo) quando comparado ao Aspartame (152 dólares/Kg), substância presente na Coca-cola Light. O que isso quer dizer? Simplesmente que mesmo contendo substância danosa à saúde, a Coca Zero resulta num baixo custo para a companhia, tendo por isso uma massificação da propaganda para gerar mais vendas.

Não basta o cigarro?

E a ironia não para por aí. Para quem se pergunta sobre os países desenvolvidos, aqui vai a resposta: nos Estados Unidos, no Canadá, no Reino Unido e na maioria dos países europeus, a Coca-cola Zero não tem ciclamato de sódio. A luta insaciável pelos lucros da Coca-cola Company são mais fortes nos países pobres, até porque é onde menos se tem conhecimento, ou se dá importância, a essa informações.

No Brasil, o susto é ainda maior. Uma pesquisa realizada pela Pro Teste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor – verificou a presença do benzeno em índices alarmantes na Sukita Zero (20 microgramas por litro) e na Fanta Light (7,5 microgramas). Já nos refrigerantes Dolly Guaraná, Dolly Guaraná Diet, Fanta Laranja, Sprite Zero e Sukita, o índice de benzeno estava abaixo do limite de 5 microgramas por litro.

Só para se ter uma idéia, o benzeno está presente no ambiente através da fumaça do cigarro e da queima de combustível. Agora, imagine isso no seu organismo ao ingerir um dos refrigerantes citados. Utilizado como matéria-prima de produtos como detergente, borracha sintética e náilon, o benzeno está relacionado a leucemias e ao linfoma. Contudo, apesar de seus malefícios, o consumo da substância não significa necessariamente que a pessoa terá câncer, pois cada organismo tem seu nível de tolerância e vulnerabilidade.
Corantes e adoçantes

Na mesma pesquisa da Pro Teste, constatou-se que as crianças correm um grande risco, pois foram encontrados adoçantes na versão tradicional do Grapette, não informados no rótulo. Nos refrigerantes Fanta Laranja, Fanta Laranja Light, Grapette, Grapette Diet, Sukita e Sukita Zero, foram identificados os corantes amarelo crepúsculo, que favorece a hiperatividade infantil e já foi proibido na Europa, e o amarelo tartrazina, com alto potencial alérgico.

Enquanto a pesquisa acusa uma urgente substituição dos corantes por ácido benzóico, por exemplo, a Coca-cola, que produz a Fanta, defende-se dizendo que cumpre a lei e informa a presença dos corantes nos rótulos das bebidas. A AmBev, que fabrica a Sukita, informou que trabalha “sob os mais rígidos padrões de qualidade e em total atendimento à legislação brasileira”.

Por fim, a Refrigerantes Pakera, fabricante do Grapette, diz que a bebida pode ter sido contaminada por adoçantes porque as duas versões são feitas na mesma máquina e algum resíduo pode ter ficado nos tanques.

Quando será o fim dessa novela e da venda dos refrigerantes que contém substâncias nocivas à saúde, ninguém sabe. Mas enquanto os fabricantes deixam a ética e o respeito ao cidadão de lado em busca do lucro exacerbado, você tem a liberdade de decidir entre tomar esse veneno ou preservar a qualidade do seu organismo. Agora, é com você!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Na Bahia, integrantes do 1º Conselho de Comunicação do Brasil tomam posse

Os representantes do Conselho de Comunicação Social da Bahia tomaram posse nesta terça-feira (10), em Salvador. A cerimônia foi realizada no auditório do Ministério Público do Estado, no Centro Administrativo da Bahia. O grupo é o primeiro do país e foi criado para planejar e elaborar políticas públicas voltadas para a comunicação em todo o estado.

O Conselho é presidido pelo secretário de Comunicação Social, Robinson Almeida, e tem caráter consultivo e deliberativo. Vinte e sete pessoas fazem parte do órgão, 20 são da sociedade civil e sete do poder público. De acordo com o governador Jaques Wagner, o conselho foi criado a partir da Conferência Estadual de Comunicação, e os membros eleitos no dia 25 de novembro, em votação realizada na Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem).

Ainda segundo com o governador, o órgão deve promover debates, sugestões de campanhas e de formas de comunicação, dentre outras atividades e não tem a função de atuar no controle dos meios de comunicação. “A liberdade de imprensa é garantida no texto constitucional. O que a gente fez foi regulamentar o artigo 277 da Constituição baiana, que prevê essa interação e o direito à informação da sociedade”.

Para o secretario de comunicação da Bahia e presidente do conselho, Robinson Almeida, o órgão será como um espaço onde os movimentos sociais, empresários e o governo têm para discutir os problemas de comunicação na Bahia.
 

Noticiário detesta cláusulas adversativas

Por Alberto Dines
Na sua coluna das segunda-feiras na página 2 do Globo (9/1), Ricardo Noblat anunciou que não pegará carona no linchamento a Fernando Bezerra. Explica: em junho de 2010 e depois em maio de 2011, o estado de Pernambuco foi inundado em três eventos extremos: no total foram desa lojadas 80 mil pessoas e destruídas 16 mil casas, 600 escolas e seis hospitais.O estado ainda ta se recuperando.

Noblat pode estar enganado, mas é possível que enganados estejam os jornalistas que de cacete em punho e olhos fechados partiram para derrubar o oitavo ministro.

Noblat queria estabelecer um porém na enxurrada acusatória.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Apresentadora é demitida e Sindicato dos Jornalistas declara 'guerra' à Rede TV!


A demissão de Rita Lisauskas, âncora do "RedeTV! News", foi considerada "inaceitável" pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP). A jornalista, que trabalhava na emissora desde 2000, foi afastada após reclamar publicamente do atraso de salários na emissora. O desabafo foi feito no Facebook.

“Queria só entender como tem empresário que consegue colocar a cabeça no travesseiro e dormir, sabendo que há centenas de profissionais sem salário há, no mínimo, dois meses bem na semana do Natal. E o pior: como tem assessor de imprensa (ou seja, coleguinha) que se digna a desmentir o óbvio com a seguinte pérola: ‘É mentira desses funcionários, pois os salários estão em dia.’ Aos colegas que pensaram em me enviar mensagem pedindo para que me cale nem percam seu precioso tempo. Sou profissional, tenho dignidade, mas não tenho estômago", escreveu a jornalista na ocasião.

Na época, o Portal IMPRENSA contatou a RedeTV!, que afirmou que "o assunto é de âmbito interno e por isso será discutido e resolvido internamente. Não vamos nos pronunciar a respeito".

Nesta semana, a jornalista declarou a uma coluna que não esperava ser demitida. "Não fui ingênua, eu sabia que haveria repercussão, mas não imaginava que a emissora levaria a este desfecho", afirmou. Segundo ela, a RedeTV! havia rescindido seu contrato sete dias atrás, mas deixou para informá-la ontem (quinta-feira).

"Estou com a consciência tranquila. Eu não podia sentar naquela bancada e fingir que nada estava acontecendo. Pais, mães de família, profissionais sérios sem dinheiro, em plena época de Natal", disse.

O SJSP se colocou à disposição de Rita e "considera inaceitável que a RedeTV! efetue retaliações contra profissionais que demonstram justa indignação pelo não pagamento de salários".

Vida de parlamentares da Suécia não tem luxo

Aos djs de ônibus

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Vídeo:Chile 5x2 EUA na Ilha do Retiro - Copa do Mundo 1950

1ª Copa no Brasil-1950-Ilha do Retiro como palco

Faltando mais de dois anos para a copa no Brasil,relógio em Natal diz faltar 162 dias para o evento


Desde o último domingo, o relógio oficial que marca a contagem regressiva para a Copa do Mundo de 2014 em Natal está contando apenas 162 dias para o início do mundial.

De acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Natal, o relógio é de responsabilidade de uma empresa privada que já foi contatada e deverá resolver o problema até está terça-feira. Esse mesmo defeito teria sido notado em outros relógios das cidades sedes do Mundial.

O Relógio de Natal foi inaugurado em 16 de setembro do ano passado para celebrar os mil dias para o início da Copa.