Programa Troca Ecológica é esperança de diminuição de lixo jogado na capital potiguar e as ações serão tomadas por todos - sociedade, governo e empresários. No fim, todos sairão ganhando.
Sem demonstrar qualquer caráter arbitrário, o Programa Troca Ecológica dará oportunidade para a população de Natal executar a cidadania em sua própria localidade, sem ter que esperar pelos governantes integralmente. Isso porque ela ficará responsável pela separação do lixo reciclável limpo. A separação deverá ser feita em embalagens plásticas padronizadas. Estas que serão distribuídas sem custos aos participantes através do Município, com selos de identificação denominados de tais formas: papel, vidro, metal e similares; sem levar em consideração materiais orgânicos. Em outras palavras, que não contenham restante de comida.
E o motivo para o nome do Programa ser Troca Ecológica tem explicação.Pois a cada dez quilos de lixo limpo recolhido pelo participante e entregues nos caminhões especiais do Programa, haverá o recebimento de benefícios contidos na forma de um vale social. Este terá suas diretrizes conhecidas após a regulamentação do Programa, que será feita pela prefeita Micarla de Sousa em até trinta dias, contados a partir da publicação de 28/01/10 da Lei Nº. 6.060 no Diário Oficial do Município. Vale ressaltar que a Lei começa a funcionar no momento em que o documento é aprovado e publicado pela Câmara Municipal, e não quando a prefeita o regulamenta. A regulamentação servirá para o conhecimento do Programa à população, dos possíveis participantes, e também, para divulgação na imprensa.
O lixo reciclável limpo após recolhido pelos caminhões especiais, passará por outro processo de separação afim de que o Município promova leilões específicos com empresas do ramo. Os locais e horários para a coleta do material por esses caminhões serão definidos também na regulamentação.
Já o órgão responsável pela coordenação do Programa Troca Ecológica será a Secretaria Municipal de Urbanização e Meio Ambiente (SEMURB), com participação da Divisão de Educação.
No fim, todos sairão ganhando. O Município que arrecadará com os leilões e não precisará ter altos custos com os possíveis danos provocados pelas enchentes, sem contar que isso representa mais verba para viabilização de programas como esse a favor da comunidade; o empresariado que não precisará gastar tanto para produzir um produto já que o custo para reciclar é mais compensatório; a população em geral e de quebra, os turistas, já que todos terão a disposição uma cidade limpa e agradável.
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