O homem só pode ser considerado um ser social quando ele se relaciona. E para isso acontecer ele deve se comunicar. As ferramentas usadas para atingir o objetivo de ser entendido podem ser variadas, independente do meio empregado. Gestos, grunhidos e até linguagem verbal que dá sentido para uma sociedade existir. Não importa, tornar e se fazer entendível é o desejo de todo ser humano.
A comunicação com seus múltiplos meios tem se tornado cada vez mais dinâmica, não apenas do ponto de vista tecnológico, mas, sobretudo, pelas inúmeras vozes que existem ao redor de seu espaço. Hoje em dia, a comunicação perdeu o sentido que tinha antigamente de ser apenas uma troca de informações entre emissores e receptores permanentes e distantes.
Prova disso é o processo dialogal da comunicação, que parte do emissor atinge o receptor que, em resposta, torna-se ele mesmo emissor e emite nova mensagem em direção ao antigo emissor, agora transformado em receptor.
Dessa forma então, quebram-se as teorias fixas de comunicação, em que um emissor enviava uma mensagem sem qualquer filtro crítico e ativo por parte do receptor. Para simplificar, esse é o exemplo do início da teoria das massas, acrítica em sua origem e reprodução das informações, mas que foi derrubada, por causa de escolhas de conteúdos por parte das audiências.
Com inúmeras vozes, conteúdos e influências (seja por meio da indústria da mídia ou da mídia alternativa), passam a existir nos cidadãos variadas produções de sentido que afetam o seu ambiente, o seu modo de viver, a sua cultura. Por não ter uma forma dita como correta de avaliar o processo, as metodologias da pesquisa em comunicação vão buscar nos diferentes saberes, possíveis respostas para alterações sociais de um espaço.
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