Desde sexta-feira (8/01), as prévias carnavalescas de Recife e Olinda estão acontecendo. Com elas, e o próprio carnaval, a iminência do vírus da gripe suína (H1N1) se manifestar entre os foliões. É que uma das condições propícias para o aparecimento do vírus é a aglomeração entre pessoas com intenso contato físico, suor excessivo, troca de saliva e até respiração, mesmo que seja em lugares abertos e de clima tropical (lugares fechados e de clima frio é mais perigoso ainda). E não há indícios que o vírus tenha desaparecido.
Para quem duvida quem em lugares de clima tropical possa ser possível o aparecimento da gripe suína, basta prestar atenção no que aconteceu em Natal-RN. No mês de dezembro do ano passado, o Carnatal ficou comprometido ao aparecer vários casos de gripe suína um mês anterior na cidade. 6 casos de morte confirmados, sendo 5 em uma única universidade e um número expressivo de pessoas nos hospitais com sintomas da “nova gripe”. O Carnatal perdeu o brilho dos anos anteriores, pois várias pessoas deixaram de ir ao evento por recomendações de infectologistas que faziam o alerta em órgãos de imprensa. Pessoas que compraram seus abadás por até R$600,00 anunciavam venda por R$80,00. Para os que foram, restou se contentarem a “brincar” usando máscaras.
A partir de agora, com as prévias e mais ainda com o carnaval, o cuidado deverá ser retomado em todo país. O Poder Público através do Ministério da Saúde terá que informar a população sobre os perigos que a rondam durante a festa. A responsabilidade social dos estados e das empresas privadas que promovem a essa grande manifestação nacional tem que ser maior do que a ganância por turistas e faturamentos.
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