sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A quantidade e o charme da ignorância



Apesar de aliados, Lula e Dilma definitivamente têm estilos diferentes de governar. Enquanto Lula sempre foi fantasioso e falacioso, sua sucessora é bem mais comedida e parece não gostar muito do oba-oba, principalmente quando se trata de inverdades.

Depois do PT gastar por conta, principalmente no último ano com eleições, e Dilma anunciar contensão de gastos na ordem de 50 bilhões, a bola da vez agora parece ser a educação. Não que necessariamente haverá cortes na área, mas a presidenta durona quer mais qualidade em vez de quantidade.

Lula mandava o Ministro do setor, Fenando Haddad, abrir universidades de qualquer jeito Brasil afora, até porque isso sustentou o discurso lulista de oportunidade para todos. Acontece que apenas sair abrindo universidades não significa boa mão de obra futura. Sabendo disso Dilma promete fazer esforços na educação básica para que esses mesmos alunos cheguem ao ensino superior mais preparados.

O mercado reclama e o serviço público implora por gente de boa formação, que dê conta de prestar seus serviços, embora tenha a cada ano um número significativo de pessoas formadas em diversas áreas. 

Porem, enquanto persistir a pregação de Lula do “charme da ignorância”, de não precisar estudar para conseguir objetivos, nada será possível. A mudança de mentalidade tem que ser profunda.

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