Charge:Cleuber |
terça-feira, 31 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
O que deveria ser justiça no Brasil - Ricardo Teixeira é bandido, diz jornalista da BBC
"Quando o governo brasileiro vai dizer 'basta'? Se eu fosse brasileiro estaria com muita raiva que meu imposto não estava indo para combater pobreza, indo para a saúde e infraestrutura.Está indo para esses ladrões da FIFA. Eu não aceitaria. Justiça com o povo brasileiro é ver Ricardo Teixeira na cadeia".
Foi com essas palavras que o jornalista Andrew Jennings da rede BBC, da Inglaterra, citou o presidente da CBF, que também é membro do comitê executivo da FIFA e encarregado da próxima Copa do Mundo no Brasil. Segundo ele, Ricardo Teixeira recebeu mais de 9 milhões de dólares em uma conta bancária de uma empresa fantasma na Suíça.
Segundo o jornalista o esquema existe na entidade máxima de futebol, que recebe propinas por indicações de sedes de copa do mundo. Um dos investigados pelo governo suíço por corrupção é o ex-presidente da entidade João Havelange, o outro é seu genro, Ricardo Teixeira.
Foi com essas palavras que o jornalista Andrew Jennings da rede BBC, da Inglaterra, citou o presidente da CBF, que também é membro do comitê executivo da FIFA e encarregado da próxima Copa do Mundo no Brasil. Segundo ele, Ricardo Teixeira recebeu mais de 9 milhões de dólares em uma conta bancária de uma empresa fantasma na Suíça.
Segundo o jornalista o esquema existe na entidade máxima de futebol, que recebe propinas por indicações de sedes de copa do mundo. Um dos investigados pelo governo suíço por corrupção é o ex-presidente da entidade João Havelange, o outro é seu genro, Ricardo Teixeira.
Protesto em Natal contra as administrações municipal e estadual
População de Natal enfim decidiu ir às ruas.O protesto foi feito na cidade por conta das inúmeras greves do município e de todo estado que estão paralisando os serviços públicos básicos a população. São ao todo 12 categorias em greve, incluindo os mais emergenciais como saúde e segurança.
Duas mil pessoas se reuniram na avenida Salgado Filho com cruzamento na Bernardo Vieira. Entre as reinvidições, as saídas da prefeita de Natal, Micarla de Sousa e da governadora Rosalba Ciarlini.
Duas mil pessoas se reuniram na avenida Salgado Filho com cruzamento na Bernardo Vieira. Entre as reinvidições, as saídas da prefeita de Natal, Micarla de Sousa e da governadora Rosalba Ciarlini.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
Jornalista Pimenta Neves se entrega a polícia após condenação do STF pela morte de Sandra Gomide
O jornalista Antônio Marco Pimenta Neves (74) se entregou à polícia após a decisão do Superior Tribunal Federal (STF) de prendê-lo após cinco anos pela condenação da morte da também jornalista e ex-namorada Sandra Gomide.A sentença tem caráter definitivo, pois já passou por várias instâncias depois do ocorrido.Ele foi condenado a 15 anos de prisão.
Pimenta Neves estava na sua casa na Zona Sul de São Paulo quando soube da notícia e decidiu se entregar.Ele saiu de sua casa --também demonstrando bastante tranquilidade-- por volta das 20h, após a polícia aguardar que ele pegasse algumas roupas e seus remédios. Cerca de 30 pessoas acompanharam a prisão na rua. Algumas bateram palmas e outras gritaram "assassino".
Ele foi conduzido até o Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) e afirmou estar esperando a prisão.Do DHPP, ele deve seguir para o IML (Instituto Médico Legal) para fazer exame de corpo de delito. A informação inicial é de que ele será transferido para o 13º DP (Casa Verde), onde há prisão especial para quem tem curso universitário.
O caso
Assassino confesso da também jornalista Sandra Gomide, Pimenta Neves havia sido condenado a 19 anos de prisão por júri popular, em 2006, mas conseguiu, no STJ (Superior Tribunal de Justiça) reduzir a pena para 15 anos, em regime inicialmente fechado.
Sandra foi morta em agosto de 2000, em um haras na cidade de Ibiúna-SP, com dois tiros --um nas costas e outro na cabeça-- disparados pelo ex-namorado depois de romper um relacionamento de quatro anos. Pimenta Neves na época do crime era diretor de Redação do jornal "O Estado de S.Paulo" e Sandra Gomide era editora de Economia do mesmo jornal.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Marcha da maconha tem tratamento diferente em dois lugares
A marcha da maconha no último sábado (21) em São Paulo foi bem truculenta.A polícia saiu batendo em todo mundo que via pela frente, em jovens, jornalistas que estavam fazendo seus trabalhos e em transeuntes.Não existe explicação para a ação dos policiais, já que os manifestantes não usaram da violência física para se expressarem e nem desobedeceram as autoridades. O que se viu foram esses policiais incomodados com musiquinhas criativas e rimadas em defesa da maconha.
O vídeo a seguir mostra as ações enérgicas da polícia:
No começo da tarde, parecia que a marcha deste ano não ia decolar. Por volta das 15:30 horas uns poucos manifestantes tinham comparecido aos bares da Rua da Moeda, no Recife Antigo. No entanto, aos poucos, uma massa de cerca de mil e poucas pessoas já estava percorrendo ruas e pontes no entorno da ilha do Recife, para defender a liberação do consumo no país.
A PM pintou no pedaço, mas não se registrou truculência alguma. Ao contrário. Sobrou cortesia e educação. De ambas as partes.
A guarnição da PM que deu plantão no local chegou a receber uma salva de palmas, enquanto apupos eram dirigidos à PM de São Paulo.
Antes de os militantes tomarem a estrada, o major Antônio da Silva Filho, comandante do 16º Batalhão, fez questão de dirigir-se aos organizares e lembrar que os manifestantes não poderiam fumar durante o ato. “Se for contrário ao que diz a lei, a gente vai atuar. Vamos acompanhar todo o percurso, dentro da legalidade, para não ter incidentes”, avisou. No ano passado, um limitante chegou a ser preso, por acender um baseado em público. “Nos estamos aqui para fazer as pessoas se comportarem de uma maneira melhor”, explicou.
Também não se viu nenhum político ou autoridade por lá. No ano passado, Zé da Flauta, ligado à secretaria de Cultura do Recife, estava presente. Entre as presenças ilustres, o professor universitário, cineasta e escritor Alexandre Figueiroa.
.“Isto aqui é o paraíso da liberdade de expressão”, exultava.
Sob escolta de um carro da CTTU, os militantes gritaram várias palavras de ordem. A primeira era Oia, Oia, maconheiro (aqui) é bóia (tem de montão, sobrando).
“A proibição causa mais danos do que a liberação”, defendeu o historiador Gilberto Lucena, da ONG Se Liga.
O vídeo a seguir mostra as ações enérgicas da polícia:
Pisando leve
Ao contrário do que ocorreu na cidade de São Paulo, com graves distúrbios entre manifestantes da marcha pela Maconha e a polícia militar, a Marcha da Maconha do Recife, em sua quarta versão, acabou no Marco Zero um dia depois, em clima de muita paz e alegria. Sem incidentes.No começo da tarde, parecia que a marcha deste ano não ia decolar. Por volta das 15:30 horas uns poucos manifestantes tinham comparecido aos bares da Rua da Moeda, no Recife Antigo. No entanto, aos poucos, uma massa de cerca de mil e poucas pessoas já estava percorrendo ruas e pontes no entorno da ilha do Recife, para defender a liberação do consumo no país.
A PM pintou no pedaço, mas não se registrou truculência alguma. Ao contrário. Sobrou cortesia e educação. De ambas as partes.
A guarnição da PM que deu plantão no local chegou a receber uma salva de palmas, enquanto apupos eram dirigidos à PM de São Paulo.
Antes de os militantes tomarem a estrada, o major Antônio da Silva Filho, comandante do 16º Batalhão, fez questão de dirigir-se aos organizares e lembrar que os manifestantes não poderiam fumar durante o ato. “Se for contrário ao que diz a lei, a gente vai atuar. Vamos acompanhar todo o percurso, dentro da legalidade, para não ter incidentes”, avisou. No ano passado, um limitante chegou a ser preso, por acender um baseado em público. “Nos estamos aqui para fazer as pessoas se comportarem de uma maneira melhor”, explicou.
Também não se viu nenhum político ou autoridade por lá. No ano passado, Zé da Flauta, ligado à secretaria de Cultura do Recife, estava presente. Entre as presenças ilustres, o professor universitário, cineasta e escritor Alexandre Figueiroa.
.“Isto aqui é o paraíso da liberdade de expressão”, exultava.
Sob escolta de um carro da CTTU, os militantes gritaram várias palavras de ordem. A primeira era Oia, Oia, maconheiro (aqui) é bóia (tem de montão, sobrando).
“A proibição causa mais danos do que a liberação”, defendeu o historiador Gilberto Lucena, da ONG Se Liga.
domingo, 22 de maio de 2011
Retomada da vida
Por NE 10
O primeiro encontro aconteceu em uma festa de formatura. Rolou apenas uma paquera. Seis meses depois se encontraram na praia. Ansiedade não foi bem o sentimento de Andréia. Ela sentiu vergonha da cicatriz de 32 pontos, resultado de uma cirurgia para retirada de um tumor maligno no ovário. Eduardo garante que não olhou a marca. "Desde que nos conhecemos o que mais chamou minha atenção foi o que tínhamos em comum, como a paixão por andar de bicicleta", diz ele. Seis meses depois, estavam morando juntos, apenas um ano após as 21 sessões de quimioterapia.
Ela confessa que não esperava retomar sua vida amorosa em tão pouco tempo. "Pensava que não iria arrumar mais ninguém na minha vida. Que homem vai casar com uma mulher nova que não pode ter filhos?" A enfermeira Andréia Alves da Costa, 33, descobriu um turmor no ovário quando tinha 27 anos, considerado raríssimo na sua idade. Direta, ela perguntou ao médico quanto tempo de vida teria. E ele respondeu: "Não sei. Você pode sair daqui agora e morrer, como também pode viver muito ainda. Você está com câncer tipo 3, hiperagressivo". Da descoberta da doença até a cirurgia, que também incluiu uma histerectomia total (retirada do útero, ovários e trompas), foi pouco mais de um mês. As dolorosas sessões de quimioterapia duraram mais de um ano. Andréia passou por todas as fases do tratamento: enjoo, dores nas articulações, queda de cabelo. "De uma hora pra outra, abriu um buraco na minha vida. Eu não podia fazer mais nada, não sabia o que iria acontecer comigo amanhã", afirma. Os 55 quilos que a balança marcava quando tudo estava bem foram para 42. O namorado de um ano meio não conseguiu lidar com a doença e terminou o relacionamento logo depois da cirurgia, ainda no hospital.
Antes dos cinco anos previstos pelos médicos para atestar a cura, não é apenas a cicatriz da cirurgia que marca o corpo da enfermeira. Andréa tatuou nas costas três borboletas, que simbolizaram, para ela, liberdade em todos os sentidos, física e emocional. Desde 2008, mora com Eduardo Correia e Sá, 37. O casal tem uma vida sexual ativa, mas com algumas limitações. No ano passado, quatro anos depois do diagnóstico de CA, a enfermeira começou a sentir os primeiros sintomas da menopausa precoce, comum em mulheres submetidas à histerectomia. Antes, já sentia diferença em sua libido e a pouca lubrificação da vagina também incomodava no ato sexual. "É claro que, com 32 anos, queria ter uma vida sexual mais ativa, como era antes, mas não posso dizer que me sinto incompleta. Só é preciso caprichar mais nas preliminares e sair da mesmice, ir para um motel, por exemplo, que as coisas acontecem", relata. Ela lembra que a primeira relação depois do tratamento foi um pouco dolorosa e, claro, também sentiu medo. "Mas ele é muito carinhoso e compreensivo. O homem que desejei quando estava doente e achava que não iria encontrar."
O fato de Andréia não poder gerar filhos não é um problema na vida do casal, já que Eduardo tem duas meninas, fruto do primeiro casamento. O que mais interfere no relacionamento não tem a ver com infertilidade ou pouca libido. "Se podemos dizer que existe um problema é o medo da volta da doença e a ansiedade gerada com isso. Hoje, minha vida também depende da saúde dela. Quando está preocupada ou angustiada, isso também me atinge", desabafa Eduardo. Ou seja, como no início da paquera, quando estão na cama, nem lembram que, um dia, o câncer fez parte desta história. Se os empecilhos existem, são outros.
O primeiro encontro aconteceu em uma festa de formatura. Rolou apenas uma paquera. Seis meses depois se encontraram na praia. Ansiedade não foi bem o sentimento de Andréia. Ela sentiu vergonha da cicatriz de 32 pontos, resultado de uma cirurgia para retirada de um tumor maligno no ovário. Eduardo garante que não olhou a marca. "Desde que nos conhecemos o que mais chamou minha atenção foi o que tínhamos em comum, como a paixão por andar de bicicleta", diz ele. Seis meses depois, estavam morando juntos, apenas um ano após as 21 sessões de quimioterapia.
Ela confessa que não esperava retomar sua vida amorosa em tão pouco tempo. "Pensava que não iria arrumar mais ninguém na minha vida. Que homem vai casar com uma mulher nova que não pode ter filhos?" A enfermeira Andréia Alves da Costa, 33, descobriu um turmor no ovário quando tinha 27 anos, considerado raríssimo na sua idade. Direta, ela perguntou ao médico quanto tempo de vida teria. E ele respondeu: "Não sei. Você pode sair daqui agora e morrer, como também pode viver muito ainda. Você está com câncer tipo 3, hiperagressivo". Da descoberta da doença até a cirurgia, que também incluiu uma histerectomia total (retirada do útero, ovários e trompas), foi pouco mais de um mês. As dolorosas sessões de quimioterapia duraram mais de um ano. Andréia passou por todas as fases do tratamento: enjoo, dores nas articulações, queda de cabelo. "De uma hora pra outra, abriu um buraco na minha vida. Eu não podia fazer mais nada, não sabia o que iria acontecer comigo amanhã", afirma. Os 55 quilos que a balança marcava quando tudo estava bem foram para 42. O namorado de um ano meio não conseguiu lidar com a doença e terminou o relacionamento logo depois da cirurgia, ainda no hospital.
Antes dos cinco anos previstos pelos médicos para atestar a cura, não é apenas a cicatriz da cirurgia que marca o corpo da enfermeira. Andréa tatuou nas costas três borboletas, que simbolizaram, para ela, liberdade em todos os sentidos, física e emocional. Desde 2008, mora com Eduardo Correia e Sá, 37. O casal tem uma vida sexual ativa, mas com algumas limitações. No ano passado, quatro anos depois do diagnóstico de CA, a enfermeira começou a sentir os primeiros sintomas da menopausa precoce, comum em mulheres submetidas à histerectomia. Antes, já sentia diferença em sua libido e a pouca lubrificação da vagina também incomodava no ato sexual. "É claro que, com 32 anos, queria ter uma vida sexual mais ativa, como era antes, mas não posso dizer que me sinto incompleta. Só é preciso caprichar mais nas preliminares e sair da mesmice, ir para um motel, por exemplo, que as coisas acontecem", relata. Ela lembra que a primeira relação depois do tratamento foi um pouco dolorosa e, claro, também sentiu medo. "Mas ele é muito carinhoso e compreensivo. O homem que desejei quando estava doente e achava que não iria encontrar."
O fato de Andréia não poder gerar filhos não é um problema na vida do casal, já que Eduardo tem duas meninas, fruto do primeiro casamento. O que mais interfere no relacionamento não tem a ver com infertilidade ou pouca libido. "Se podemos dizer que existe um problema é o medo da volta da doença e a ansiedade gerada com isso. Hoje, minha vida também depende da saúde dela. Quando está preocupada ou angustiada, isso também me atinge", desabafa Eduardo. Ou seja, como no início da paquera, quando estão na cama, nem lembram que, um dia, o câncer fez parte desta história. Se os empecilhos existem, são outros.
Sintomas Tardios
Como o cólo de útero e endométrio, o câncer de ovário também é considerado um tumor ginecológico. De acordo com a oncologista Cristiana Tavares, quando os sintomas aparecem, a doença já está bem avançada. Mais de 70% das mulheres que chegam no consultório pela primeira vez estão com um nível crítico da enfermidade. As pacientes, normalmente, sentem uma massa pélvica palpável ou abdome crescido. "Normalmente esses são os sintomas que mais levam a paciente a procurar um médico. As mulheres também podem sentir dores e ter edemas nas pernas", lista a oncologista. O tratamento é comum a outros tipos de cânceres: cirurgia seguida de quimioterapia (95% dos casos) ou radioterapia. A doença atinge mulheres mais velhas, pós menopausa, a partir dos 50 anos. Ao atingir as mais jovens, a menopausa precoce é inevitável. "Quando os ovários são retirados, a fonte que produz a maior parte dos hormômios sexuais será extirpada", explica Cristiana.Os verdadeiros vilões
(Foto:Zanone Fraissat/FolhaPress) |
A marcha da maconha em São Paulo neste último sábado (21), em contraponto à truculência da polícia, teve manifestos sem violência e muita criatividade, a exemplo do cartaz acima.Usando a ironia, a mensagem traz, de forma implícita, uma crítica aos alimentos que são ofertados em fast-foods para crianças e que prejudica a saúde de todas elas.
É uma forma também de alertar as autoridades para as verdadeiras questões a serem discutidas no país e não apenas mascará-las com debates que não levam a nada.A cada ano a sociedade brasileira está ficando mais obesa, a nova geração só se alimenta de sanduíche e não faz exercícios físicos. Daqui a pouco vira problema de saúde pública assim como é nos Estados Unidos.O futuro da saúde dos brasileiros é comprometedor.
Afinal, o que faz mais mal? Maconha ou Bacon?
Autoridade é quem sabe
Aprendi recentemente no banco da faculdade, que no jornalismo, quando estamos numa entrevista, autoridade é a fonte. Autoridade no sentido de estar apta a falar sobre determinado assunto com propriedade, cabendo ao jornalista o papel de extrair o máximo daquele especialista, já que este detém o conhecimento do tema solicitado. Muito diferente do significado que o senso comum leva ao associar autoridade a pessoas que possuem poder de intervenção física, imaginada na figura do policial, advogado, juiz ou político.
A professora Amanda Gurgel, fenômeno de acessos do youtube com mais de 120 mil visitas, mostrou no seu discurso indignado na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte essa inversão de sentido de quem é realmente autoridade ao relatar a situação da educação no estado. “Alunos entram na sala de aula com carteiras na cabeça, dividem merenda. Eu sei porque eu estou lá todos os dias e falo isso com propriedade até mais que estudiosos ou políticos”.
Professora passa a ser fonte/autoridade por meio da mídia
(Foto:Fabio Cortez/DN) |
Depois do conhecimento do vídeo Brasil afora, Amanda Gurgel continua seu repertório de sinceridades, agora nas entrevistas. Como autêntica autoridade no assunto, ela falou aos jornais da capital o que sentiu na hora de subir a bancada. “Apenas fui pegando os discursos dos políticos e fui refutando um a um para construir minha fala, disse. Amanda falou também que muitas pessoas que se deparam com certas “autoridades” têm receio de falar verdades, e por isso o segredo para desenvoltura foi não ter medo deles.
(Foto:Fabio Cortez/DN) |
A professora acha que seu lugar não é na mídia e não entende a repercussão do vídeo. “Não entendo tanta repercussão, já que não falei nenhuma novidade”. Ela disse ainda que não pretende se manter famosa, mas que pode aproveitar a situação atual para brigar por melhores condições de trabalho. “Eu não quero subir na vida dessa forma, sou a mesma que pega três ônibus e não acho isso engraçado”.
Ela foi citada por Gilberto Gil, Zélia Duncan, Marcelo Tas, Programas do Ratinho, Faustão e Rádio CBN.
Histórico
Amanda Gurgel é formada em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), tem na participação do Centro Acadêmico do curso e depois no Diretório Central dos Estudantes da universidade o início da veia da luta social. Na UFRN ensinou no cursinho do DCE, onde acreditou no seu papel de professora ao ajudar alunos esforçados. Mas assim que formou e entrou no mercado de trabalho ficou desmotivada ao ver a realidade cruel dos baixos salários, falta de condições de trabalho e analfabetismo dos alunos.
Hoje, Amanda Gurgel é filiada ao PSTU e diz não ter pretensões políticas.
sábado, 21 de maio de 2011
Espírito de Série B
Não adianta passar por cima dos percursos.Infelizmente para voltar a série A tem que jogar a série B e a forma de jogar esses campeonatos é diferente.Enquanto a série A é pura técnica,a série B é correria e muita pancada.O espírito desta competição tem que ser encarado dessa forma,mesmo que alguns não estejam acostumados.Para exemplificar isso,os teoricamente favoritos Sport,Goias e Vitória coincidentemente ganharam seus jogos com um mísero gol e jogando tecnicamente abaixo do esperado nessa primeira rodada de 2011.
O Sport tem ainda que aprender a jogar essa competição.Ano passado,por exemplo o salto alto não deixou,os jogadores se achavam tão superiores aos adversários que pensavam que iam vencer a hora que desejassem, e deu no que deu com o time brigando pra entrar no G-4 nas últimas rodadas.São jogadores com mercado na série A,mas que faltam-lhes humildade para estar lá.
Por isso, restou a preocupação com a fala de M.Paraíba ao dizer que ele ia subir o Sport.Futebol hoje envolve conjunto e em campeonato longo é um grupo forte que resolve a parada.
Em contraponto,surge a esperança na contratação de jovens que estão indo ao Sport.Eles foram destaque do campeonato pernambucano nas equipes do interior e chegam com vontade de vencer na vida. O técnico rubro-negro, Hélio dos Anjos, e diretoria acertaram em cheio nessa estratégia de rejuvenecimento,até porque o campeonato exige.Sem contar que isso é uma forma de fazer dinheiro no futuro com possíeis destaques surgindo daqui para frente.
Da mesma forma age o Goias. Sem dinheiro para contratar jogadores de peso, o clube esmeraldino trouxe muita gente que se destacou no campeonato goiano em suas equipes intermediárias.
Jogando com espírito de pegada,aplicação e humidade, essas são as características de uma equipe para se vencer uma série B.
Mídia foi responsável pelo sucesso de campanha contra preços altos dos combustíveis
Várias pessoas concordam que o natalense não se mobiliza para as causas mais sociais. É difícil ver um tipo de engajamento em que grupos se reúnam para protestar ou celebrar algo. A falta de autonomia nas idéias e de atitude faz com que as ações se dêem na forma do “quem começar eu vou atrás”, ou simplesmente o termo mais conhecido de “Maria vai com as outras”, seja por causa de timidez ou covardia mesmo. Quando o movimento “Combustível mais barato já” deu certo, motivos de desconfiança não faltaram para analisar o êxito da campanha.
O movimento “Combustível mais barato já” surgiu no microblog Twitter com a indignação de uma cidadã sobre os preços dos combustíveis em Natal. Como realmente o preço, causado pelo cartel dos postos, estava acima da média, a campanha na rede social ganhava força. Mas faltava força para ganhar as ruas, era necessário uma mobilização efetiva.
Tal transição do mundo virtual para o real só foi possível graças a imprensa local. Bastante incomodada com a situação, a mídia bateu o quando pôde na maracutaia que envolve os donos de postos, realizando de forma correta o papel que lhe cabe. Mas porque que quando teve protestos nas ruas dos estudantes e de outros populares sobre o aumento das passagens de ônibus não bateram no empresariado e no governo? Porque que a tarifa dos ônibus não baixou de valor mesmo com protestos?
Tudo isso não deu certo simplesmente porque a mídia não cobriu de forma incessante como no caso dos postos, não se sentiu incomodada com o valor do transporte público porque a não afetou diretamente. Os jornalistas que ocupam cargos de chefia nos jornais e os donos dos veículos de comunicação não andam de ônibus. Quando se viram ameaçados e porque viram seus bolsos sendo atacados resolveram gritar. Era matéria de capa todos os dias, ampla cobertura, transcrições das opiniões de autoridades e de motoristas. A pressão foi grande!
A classe média egoísta foi na onda e num instante soube fazer mobilização boicotando os postos Petrobrás, que eram os mais caros, com o litro da gasolina chegando a três reais. Houve até paralisação nas ruas, protesto mesmo, buzinaço, gritaria. Logo a classe média que não gosta dessas coisas hein, que coisa. Só foi mexer no bolso. Uma colega de faculdade, por exemplo, tinha nojo daqueles malucos das Ciências Sociais que ficavam distribuindo panfletos no Campus a favor ou contra de alguma coisa, cabendo-nos apenas a escolha democrática que nos é de direito de apoiar ou não. Pois é, essa mesma colega outro dia estava distribuindo panfletos, nos persuadindo para aderir a campanha “Combustível mais barato já”.
Hoje, os combustíveis estão mais baratos graças ao sucesso do “movimento” e esse mesmo grupo responsável sumiu dos holofotes, porém voltando a ser intransigente com que faz movimentos como esse nas ruas. Buzinas que lhes digam.
Como é fácil de perceber, alguns tipos de mobilização se forjam de prestação de bem comum, apesar de envolver muita gente contra o abuso dos donos de postos de gasolina. Mas, tal ação se restringe a apenas a um grupo e não a maioria. A união no caso referido se deu por interesses individuais de alguns, o que é totalmente diferente do favorecimento a coletividade.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Presidente da Federação Pernambucana de Futebol diz que Real Madrid está interessado em fazer temporada de treinos no Recife
Por Blog do Torcedor
O presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Carlos Alberto de Oliveira, confirmou ao Blog do Torcedor, que o representante do Real Madrid, José Varandas, esteve na sede da entidade para tratar da possível vinda do clube espanhol para o Recife visando uma temporada de treinos em 2012.
"O Real costuma fazer temporadas de treino nos mais variados países. A temporada passada aconteceu na África do Sul. José Varandas veio aqui para me pedir que articulasse uma audiência com o governador Eduardo Campos e o prefeito João da Costa. O clube não quer dinheiro, apenas que seja garantida a logística da estadia e segurança", explicou o presidente Carlos Alberto de Oliveira.
O dirigente revelou também que a vinda do clube merengue pode trazer cerca de 300 jornalistas que acompanham o dia-a-dia do Real para o Recife. "Também está nos planos uma conversa com o prefeito de Ipojuca para discutirmos a construção de um campo de treino, além de uma reunião com a rede hoteleira da cidade", revelou.
Nesse período de temporada de treinos do Real, também está incluiído dois amistosos do Real Madri no Recife. Um seria contra a seleção pernambucana e outra com Flamengo ou o Corinthians.
Bom, agora, é esperar os próximos capítulos dessa negociação para saber se o time de Cristiano Ronaldo vem mesmo ao Recife.
O presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Carlos Alberto de Oliveira, confirmou ao Blog do Torcedor, que o representante do Real Madrid, José Varandas, esteve na sede da entidade para tratar da possível vinda do clube espanhol para o Recife visando uma temporada de treinos em 2012.
"O Real costuma fazer temporadas de treino nos mais variados países. A temporada passada aconteceu na África do Sul. José Varandas veio aqui para me pedir que articulasse uma audiência com o governador Eduardo Campos e o prefeito João da Costa. O clube não quer dinheiro, apenas que seja garantida a logística da estadia e segurança", explicou o presidente Carlos Alberto de Oliveira.
O dirigente revelou também que a vinda do clube merengue pode trazer cerca de 300 jornalistas que acompanham o dia-a-dia do Real para o Recife. "Também está nos planos uma conversa com o prefeito de Ipojuca para discutirmos a construção de um campo de treino, além de uma reunião com a rede hoteleira da cidade", revelou.
Nesse período de temporada de treinos do Real, também está incluiído dois amistosos do Real Madri no Recife. Um seria contra a seleção pernambucana e outra com Flamengo ou o Corinthians.
Bom, agora, é esperar os próximos capítulos dessa negociação para saber se o time de Cristiano Ronaldo vem mesmo ao Recife.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Ex de Lula e atual de Dilma multiplica seu patrimônio 20 vezes em quatro anos
A sujeira e a cara de pau da política brasileira não tem data para ter fim. A última foi do ex-Ministro da Fazenda do governo Lula e atual Ministro da Casa Civil de Dilma, Antônio Palocci.
Ele está sendo investigado por um suposto enriquecimento ilícito, que hoje é responsável por multiplicar em 20 vezes o patrimônio nos últimos quatro anos. Especula-se que Palocci tenha adquirido nesse tempo um apartamento avaliado em 6,6 milhões e um escritório em São Paulo no valor de R$ 882 mil.
Por meio de nota, o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno, disse que Palocci precisa explicar de onde veio o dinheiro. "Se, como diz o ministro, o aumento de seu patrimônio é legal, ele poderia revelar para quem sua consultoria prestou serviços e quanto recebeu de cada cliente ao longo dos últimos quatro anos. Isso acabaria com qualquer dúvida sobre o caso."
Mas estranhamente Palocci não apareceu esses últimos dias em Brasília para prestar maiores esclarecimentos e contratou uma empresa especializada em comunicação para tratar de sua imagem. A FSB, agência de comunicação do empresário carioca Francisco Brandão, foi contratada pelo ministro para administrar o rolo em que ele está metido. Uma das especialidades da FSB é o relacionamento com veículos de comunicação. Outra, é o monitoramento de imagem e reputação.
Palocci ao lado de José Dirceu (à esq.),outro envolvido no mensalão |
Respondendo ainda judicialmente pelo esquema de compras de voto, o chamado mensalão, que aconteceu no primeiro governo Lula, Palocci foi afastado do cargo antes mesmo do mandato terminar.
O pior de tudo é que Palocci voltou a cena política, agora como atual ministro da Casa Civil de Dilma Roussef, sinal que a justiça “fechou os olhos” para o mensalão e que o Partido dos Trabalhadores nem precisa suar para ganhar dinheiro.
Quem confia na justiça desse país?
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, negou a existência de qualquer investigação contra o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, ou sua empresa na Polícia Federal (PF). "O ministro Palocci não está sendo investigado, a empresa Projeto não está sendo investigada. Não há nenhuma atipicidade que tenha justificado qualquer investigação do ministro Palocci", disse, em audiência pública na Câmara dos Deputados.
O ministro da Justiça disse que "infelizmente, temos, às vezes, situações de especulação" e passou a explicar o caso de sua própria empresa de consultoria. Segundo ele, a empresa tem consultoria no nome, mas ele nunca exerceu a atividade, apenas deu aulas e cursos.
Muita gente de "rabo preso"
O governo derrotou a oposição e impediu que o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, tenha que dar explicações na Câmara.A resposta dos governistas foi abrir uma sessão extraordinária no plenário da Câmara, o que suspendeu o trabalho de todas as comissões.Houve até bate-boca entre seguranças e deputados que pregaram cartazes para protestar contra a estratégia governista. A oposição também tentou aprovar a convocação de Palocci no plenário, mas foi derrotada nos dois pedidos.
Palocci mudou a finalidade de sua empresa. Deixou de ser consultoria e passou a ser administradora de imóveis, segundo ele, para respeitar o código de Ética da Presidência. Mas o jornal Estado de S. Paulo publicou na última quarta-feira (18) que, além de Palocci, outros cinco ministros possuem empresas de consultoria: Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; José Eduardo Cardozo, da Justiça; Moreira Franco, da Secretaria de Assuntos Estratégicos; Fernando Bezerra Coelho, da Integração Nacional; e Leônidas Cristino, da Secretaria de Portos.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Exposição de Arte e Tecnologia 10ª dimensão: Sistemas, Circuitos e Fluxos
(Foto:Leandro Cunha) |
O espaço do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), campus Cidade Alta, em Natal, foi palco na última semana da Exposição de Arte e Tecnologia 10ª dimensão, que esse ano teve como tema Sistemas, Circuitos e Fluxos.
As obras foram feitas tanto por estudantes da instituição, quanto por especialistas do IFRN e de outras universidades. Diante de tanta dinâmica e criatividade não havia um espaço destinado à exposição, pois em toda parte do campus, o evento mereceu destaque.
Para se ter uma idéia, logo na entrada havia um rádio antigo colocado, sem lógica alguma, em cima de uma estátua. Esses mesmos aparelhos se espalhavam ao longo do local, fossem em banheiros, perto de escadarias ou até mesmo no chão. Os rádios tocavam músicas, mas se nos aproximássemos acontecia um ruído na freqüência, de intensidade variável ao movimento do nosso corpo. Logo percebi que se tratava de algo que fazia parte da exposição, que necessitava de nossa participação para funcionar. A invenção é do professor Ricardo Brazileiro, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Computador CP-200.TV de 14" como monitor (Foto:Leandro Cunha) |
Teve uma mostra de fotografias antigas dos alunos do antigo Cefet-RN (atual IFRN) desde a década de 1960, nas salas de aula, realizando experimentos, praticando esportes e recebendo prêmios. Um objeto que chamou bastante atenção foi um computador CP-200 da década de 1980, em que o monitor era uma TV de 14 polegadas.
A tecnologia mostrada trazia como proposta dos trabalhos envolvidos justamente a participação do público. Este, a partir do momento que interagiam com os itens, podiam interferir na dinâmica do objeto. A obra Vitalino, do aluno Jarbas Jácome, por exemplo, utilizava duas webcams fixadas em diagonal uma da outra para que suas projeções virtuais que encontravam-se na intersecção construísse um quadrado, também virtual. Esse quadrado se modifica quando colocamos nossas mãos no espaço em que se forma, e na medida em que as mechemos, podemos fazer virtualmente o objeto que desejarmos.
Outra invenção interessante foi do aluno Marvin Gainsbug, em que a televisão que ficava a frente mostrava todo o filtro de pesquisa dentro do que já havia sido citado no microblog Twitter quando o público falava num microfone qualquer palavra.
Mas o que mais impressionou mesmo foi a obra chamada Desluz. Era um cubo brilhoso que emitia uma luz vermelha e fazia um caixa de som vibrar quando o público aproximava um celular ou uma câmera digital. Segundo explicações, as vibrações e a luminosidade aconteciam por causa o movimento e ruídos da rua Augusta em São Paulo. O som não audível faz vibrar a caixa. Isso só possível por que há em São Paulo uma webcam instalada e que estava conectada a internet por um computador localizado no IFRN. Apesar de vibrar e ascender as luzes do cubo algumas vezes pela manhã, a pulsação da caixa e intensidade luminosa é maior a noite por causa que o bairro tem uma intensa vida boêmia com bares e boates.
O campo mais ligado a arte foi feito uma representação de objetos reais grandes por miniaturas em madeira, cera, papelão, papéis de jornal e outras coisas reutilizadas. Tinha um parque de diversões com roda gigante e carrossel feitos de ferro, papelão e madeira. Outra temática foi um curral, em que animais de cera eram colocados como se estivessem praticando seus movimentos diários de necessidades, como o encontro da comida e o descanso na mata. O cercamento aos animais foi feito com britas e pequenos pedaços de pau, mostrando o estilo de vida desses bichos. E por fim, a vida do pescador mostrada do ponto de vista da arte com a construção de pequenas canoas e jangadas, barcos feitos de isopor e outros que tinham como base um chinelo Havaiana, além dos que foram feitos com pedaços de coco.
(Foto:Leandro Cunha) |
Senador critica proposta de distribuição de kit contra homofobia
Por Folha.com
O senador Magno Malta (PR-ES) criticou a proposta que prevê a distribuição de um kit contra a homofobia nas escolas públicas e disse que o Ministério da Educação está criando "escolas preparatórias de homossexuais".
A afirmação foi feita na segunda-feira (16) em discurso na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, durante uma audiência pública sobre o combate à pedofilia.
"Estão preparando um kitzinho para meninos a partir de seis anos de idade. Um filmete ensinando a beijar na boca, ensinando as crianças a se relacionar sexualmente", disse o senador.
Segundo ele, a iniciativa é capitaneada "por uma minoria barulhenta, apoiada por parte da mídia". "As nossas escolas se tornarão escolas preparatórias de homossexuais. Os nossos pequenos estarão na academia da homossexualidade."
No discurso, o senador usou o mesmo tom para criticar o projeto de lei que criminaliza a homofobia. Para Malta, a proposta é "uma tentativa de criar um império homossexual no Brasil. Uma casta, diferenciada, que pode tudo enquanto a sociedade não pode nada."
"Eles querem o que o índio, o negro, o idoso e o portador de deficiência não têm. E ninguém fez opção para ser índio, negro, portador de deficiência, idoso. Mas eles fizeram opção", disse.
Em outro trecho, ao se referir às iniciativas de combate a drogas como o crack, definiu o Brasil como "um país de hipócritas, de bêbados".
Procurada, a assessoria do MEC disse que o kit de combate à homofobia ainda está em análise, mas destina-se a alunos do ensino médio, com mais de 14 anos.
O senador Magno Malta (PR-ES) criticou a proposta que prevê a distribuição de um kit contra a homofobia nas escolas públicas e disse que o Ministério da Educação está criando "escolas preparatórias de homossexuais".
A afirmação foi feita na segunda-feira (16) em discurso na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, durante uma audiência pública sobre o combate à pedofilia.
"Estão preparando um kitzinho para meninos a partir de seis anos de idade. Um filmete ensinando a beijar na boca, ensinando as crianças a se relacionar sexualmente", disse o senador.
Segundo ele, a iniciativa é capitaneada "por uma minoria barulhenta, apoiada por parte da mídia". "As nossas escolas se tornarão escolas preparatórias de homossexuais. Os nossos pequenos estarão na academia da homossexualidade."
No discurso, o senador usou o mesmo tom para criticar o projeto de lei que criminaliza a homofobia. Para Malta, a proposta é "uma tentativa de criar um império homossexual no Brasil. Uma casta, diferenciada, que pode tudo enquanto a sociedade não pode nada."
"Eles querem o que o índio, o negro, o idoso e o portador de deficiência não têm. E ninguém fez opção para ser índio, negro, portador de deficiência, idoso. Mas eles fizeram opção", disse.
Em outro trecho, ao se referir às iniciativas de combate a drogas como o crack, definiu o Brasil como "um país de hipócritas, de bêbados".
Procurada, a assessoria do MEC disse que o kit de combate à homofobia ainda está em análise, mas destina-se a alunos do ensino médio, com mais de 14 anos.
terça-feira, 17 de maio de 2011
Maiores vendas do futebol pernambucano
Por Wellington Araújo
3.500.000 – Jackson (meia), do Sport para o Palmeiras, em 1998
2.200.000 – Bosco (goleiro), do Sport para o Cruzeiro, em 2001
2.100.000 – Gilmar (atacante), do Náutico para o Guingamp (França), em 2009
2.000.000 – Daniel Paulista (volante), do Sport para o Rapid (Romênia), em 2008
2.000.000 – Gilberto (atacante), do Santa Cruz para o Internacional, em 2011
1.800.000 – Fumagalli (meia), do Sport para o Al-Rayyan (Catar), em 2007
1.750.000 – Leonardo (atacante), do Sport para o Cruzeiro, em 2001
1.500.000 – Juninho Pernambucano (meia), do Sport para o Vasco, em 1995
1.500.000 – Juninho Petrolina (meia), do Sport para o Atlético-MG, em 1998
1.500.000 – Cleber Santana (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 2004
1.300.000 – Pantera (atacante), do Santa Cruz para o Compostela (Espanha), em 1996
1.300.000 – Chiquinho (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.200.000 – Carlinhos Bala (atacante), do Santa Cruz para o Cruzeiro, em 2006
1.100.000 – Moacir (volante), do Sport para o Corinthians, em 2010
1.000.000 – Russo (lateral-direito), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.000.000 – Edson (lateral-esquerdo), do Sport para o Corinthians, em 2000
1.000.000 – Grafite (atacante), do Santa Cruz para o Grêmio, em 2001
1.000.000 – Wellington (atacante), do Náutico para o TSG Hoffenheim, em 2008
3.500.000 – Jackson (meia), do Sport para o Palmeiras, em 1998
2.200.000 – Bosco (goleiro), do Sport para o Cruzeiro, em 2001
2.100.000 – Gilmar (atacante), do Náutico para o Guingamp (França), em 2009
2.000.000 – Daniel Paulista (volante), do Sport para o Rapid (Romênia), em 2008
2.000.000 – Gilberto (atacante), do Santa Cruz para o Internacional, em 2011
1.800.000 – Fumagalli (meia), do Sport para o Al-Rayyan (Catar), em 2007
1.750.000 – Leonardo (atacante), do Sport para o Cruzeiro, em 2001
1.500.000 – Juninho Pernambucano (meia), do Sport para o Vasco, em 1995
1.500.000 – Juninho Petrolina (meia), do Sport para o Atlético-MG, em 1998
1.500.000 – Cleber Santana (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 2004
1.300.000 – Pantera (atacante), do Santa Cruz para o Compostela (Espanha), em 1996
1.300.000 – Chiquinho (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.200.000 – Carlinhos Bala (atacante), do Santa Cruz para o Cruzeiro, em 2006
1.100.000 – Moacir (volante), do Sport para o Corinthians, em 2010
1.000.000 – Russo (lateral-direito), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.000.000 – Edson (lateral-esquerdo), do Sport para o Corinthians, em 2000
1.000.000 – Grafite (atacante), do Santa Cruz para o Grêmio, em 2001
1.000.000 – Wellington (atacante), do Náutico para o TSG Hoffenheim, em 2008
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Teatro somente no nome
A população mais abonada sempre reclamou. Natal não tinha os grandes shows musicais que o público seleto queria ver. Se um artista famoso ia por perto da cidade, pulava Natal e ia para a outra. O motivo era a falta de um espaço físico que pudesse abrigar artistas e público selecionado para tais eventos.
Outros reclamavam que Natal só tinha um teatro, e o outro funcionando de vez em quando, inviabilizando a vinda de peças do eixo Rio-São Paulo e até inibindo a criação de novas peças locais por falta de ambiente apresentável. Um verdadeiro desprezo com a cultura popular da cidade.
Eis que em novembro do ano passado surgiu o Teatro Riachuelo para suprir essas necessidades conjuntamente. Mas na verdade conseguiu atender apenas a primeira. A idéia do novo teatro era colocar Natal no circuito dos grandes shows nacionais, como de fato conseguiu.
Porém, o teatro não existe em sua essência. Não é teatro como conhecemos porque só serve para shows. O Teatro Riachuelo não tem nem aparência de teatro. É um teatro que não tem peças se apresentando. E aquela coisa de existir como forma alternativa de ter acesso a cultura passa longe do Teatro Riachuelo. Está localizado dentro de um shopping, tem ingressos salgados em todos os shows para a população em geral. Para se ter uma idéia, o ingresso mais barato custa R$40 e, dependendo da atração, pode chegar a R$200.
Estrategicamente o Teatro Riachuelo fica localizado no último piso em frente a um restaurante bem requisitado na cidade, para que, em caráter de exclusividade, a elite possa comer bem, beber algo refinado e jogar conversa fora antes de dar apenas alguns passos até o lugar onde é destinado o local de acomodação da platéia no teatro. Não é raro ver a oligarquia política do estado presente junto com altas patentes do funcionalismo público e outro profissionais renomados.Mas também há aqueles que juntam dinheiro o mês inteiro para apenas estar inserido no contexto.
O Teatro Riachuelo não é de cultura popular como diziam no seu projeto inicial. Longe disso. Serviu para, como sempre, atender os mais abastados, excluir o povão e sustentar a indústria cultural.
Obs: Para se consolidar como espaço do espetáculo, o Teatro Riachuelo foi palco essa semana da apresentação de jogadores de um time de futebol da cidade que tem o seu maior feito ter conquistado o Campeonato Brasileiro da Série C.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Não tem dia
Estava saindo bem cedo de casa para um compromisso e me deparo com minha mãe deitada, porém acordada e de olhos bem abertos. Estranhei ela estar bem esperta aquela hora.
Me arrumo. Imaginava que durante aquela minha ocupação ela me reparava. Suspeita confirmada.
Antes de ir-me, minha mãe se levanta num salto, se agacha rapidamente e dispara: “deixa eu arrumar isso daqui”. Ela se referia as dobras da calça jeans, que não me importando tanto em estar em consonância, ela se incomoda.
Mãe é assim, cuida sem a gente perceber. Hoje e sempre.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Pós Semana Santa
Ambos têm suas atividades ligadas ao automobilismo.Mas nenhum exerce a função como protagonista de ação com os veículos. Batista Pereira (44) é guardador de carros e Túlio Correia (37) agenda corridas de Buggy a turistas por uma empresa de serviço especializado. O trabalho dos dois pais de família é realizado em Ponta Negra, zona Sul de Natal.
Mas as coincidências param por aí, principalmente quando é referido o quesito religiosidade. Passado uma semana da páscoa, esses dois cidadãos divergem em suas práticas. Para Batista Pereira nada mudou. Ele não acredita muito em coisas que fogem o plano da terra e duvida até da existência de Deus, motivado pela vida que vive. “Se Deus existisse mesmo eu era um barão”. Perguntado sobre Jesus Cristo e a sua crucificação em nome dos homens, ele pondera. “Ele não existe como falam existir porque poderia nos salvar de várias coisas, mas sei que foi um homem muito bom que se colocou na cruz para salvar outras pessoas”, disse.
Batista Pereira nota semelhança de comportamento de Jesus Cristo com alguns homens da Terra, o que segundo ele, em vez disso ser um sinal do poder do crucificado, é apenas uma humanização do Jesus que muitos veneram. “Eu sei que no meio de tanta maldade existem pessoas boas, mas isso não quer dizer que isso seja um poder lá de cima para fazer homens iguais a Jesus. Isso é prova que Jesus foi de carne e osso como a gente e que não tem essa de poder do além”, opina.
Batista Pereira entende o significado da páscoa como a crucificação de Jesus. Porém respeita quem o segue piamente. “Não comemoro muita coisa, para mim é mais um feriado, só que também não condeno ninguém, cada um tem sua crença né?”.
Já Túlio Correia é um homem que se considera religioso, embora concorde que deveria ser mais praticante de seu catolicismo. Raramente vai à igreja e se restringe as orações diárias antes de dormir. Na semana da páscoa, comeu só carne branca, comeu ovo de páscoa e tomou muito vinho. Rezou bastante, agradeceu pela vida prometeu ser uma boa pessoa.
Depois da data religiosa ele garante que vem mantendo os princípios de Cristo. “Não sei se é porque tá muito recente, mas to conseguindo ser um bom companheiro em casa e gentil com as pessoas de fora”, relatou. Só nota também que as pessoas que convive não fazem o mesmo. “Demorou nada depois da páscoa, as pessoas voltaram a ser grossas, mal-humoradas e a fazer maldade com as outras”, testemunhou.
Túlio admite que suas boas ações não duram o ano todo. “É difícil demais, tem muita gente ruim no mundo, a gente agüenta até um certo limite, depois não dá”, disse. Assim ele mais se muda para se sentir bem e em paz consigo mesmo do que ter uma visão mais ampla do que seja o amor de Cristo pelas pessoas ao querer mudá-las ao seu redor com pequenas atitudes.
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