Era aula de Cinema sobre um tema muito interessante como a contemporaneidade. Imagine discussões importantes sendo debatidas por pseudo-intelectuais. É um saco! Coisas óbvias tratadas como complexas numa mistura de sotaques impositivos, paralisações pseudo-reflexivas contextualizadas na competição disfarçada em que um quer ser melhor do que o outro em uma necessidade que o ser humano tem de ser endeusado.
O pior de perceber isso são os ouvidos receptores que contribuem com o endeusamento, vangloriando o pseudo-intelectual. Eles prestam atenção, ficam de boca aberta e até desejam ser como aquele ser inalcansável. Após uma interferência vem outra vazia, não complementa a anterior e apenas abre questões vazias.
O desejo de ser daquele jeito é algo viciante que respinga no seu próprio discurso. Quando fala quer ser endeusado também, havendo dessa forma um processo de retroalimentação dessa ação no meio social, sendo então um aspecto cultural da nossa sociedade.
Nada de questionamentos diretos e objetivos. A prolixidade desnecessária faz parte de toda encenação como num filme. As próprias pessoas presentes já dão belos personagens pós-modernos.
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