A função do Repórter é de pesquisar e mostrar os fatos como eles são, sem emitir juízo de valor. Também é papel dele ouvir pessoas envolvidas sobre o caso em questão. Mas isso não impede de que ele tenha suas próprias opiniões, desde que sejam manifestadas fora do seu trabalho, pois antes de tudo o Repórter é um cidadão e tem esse direito.
Mesmo que sejam jornalistas esportivos, estes podem e até devem dizer para que time de futebol torcem, é mais honesto e ético com o público. Como imparcialidade não existe, essa coisa de ser “profissional” e não declarar que time torce por acreditar ser ético no trabalho é balela. Anti-ético é negar e fazer nas palavras indiretas uma influência ideológica para captar na opinião pública novos torcedores para o clube do seu coração, graças ao poderio midiático que possui (incluindo emissoras e profissionais). Cada um tem suas paixões, cada editoria tem sua característica, e particularmente a de esporte é transmissão de emoção; deve ter essa particularidade se não a comunicação fracassa. Vale uma narração diferente de um gol, um comentário mais efervescente de um repórter sobre uma jogada, um movimento criativo de câmera, pois, afinal, esporte é movimento, e sua cobertura não pode ser algo mecânico.
Mas tudo isso não quer dizer que o êxtase do esporte se sobreponha a cobertura jornalística do evento. Apesar de sua característica primordial, a editoria de esportes deve carregar os mesmos princípios do jornalismo como em qualquer outra editoria. Checagem, responsabilidade e divulgação dos fatos apurados devem nortear o trabalho do jornalista antes de qualquer coisa.
O repórter esportivo da Rede Globo, Eric Faria, mistura opinião pessoal com paixão. Esta na frente, o que pode ser perigoso para sua reputação de jornalista. No caso polêmico sobre o campeonato brasileiro de 1987, mesmo sabendo do regulamento da época, Eric aparenta desconhecer, como se fosse desinformado e alienado. Mas não é essa bem a verdade. Eric não é alienado, é alienador, isso sim, justamente porque está à serviço da emissora em que trabalha.
Misturando comentários preconceituosos e de um verdadeiro torcedor do Flamengo (embora ele não admita), o referido repórter em sua página oficial do microblog Twitter vem disparando contra o campeão daquele ano e a favor que seu time fique com a taça. O pior de tudo isso é sem apresentar argumentos que sustente essa opinião. Ele ignora até um decisão judicial, dizendo que o Flamengo é campeão e pronto! Simples assim. A torcida do Sport tem um monte de argumento, já a do Flamengo o aparato midiático concentrador de opinião que empurra sem muito esclarecimento (sempre foi assim) as coisas para o povo brasileiro.
Confira os comentários de @fariaeric:
@fariaeric e tem mais. o flamengo e o campeao de 1987. e bom carnaval. é o que interessa agora. o resto é choro dos pequenos...
@fariaeric sinceramente. tem alguem interessado nessa nova decisão da justiça? o flamengo é o campeao brasileiro de 1987. futebol é no campo.
@fariaeric como é bom ver uma camisa de futebol sem patrocinio. ficou bacana a nova camisa do fla....
@fariaeric acho que ano que vem flamengo e internacional ja deveriam terma vaga na libertadores ja que nao disputaram em 1988. – Sport jogou a Libertadores do ano
@fariaeric com o reconhecimento, o sp vai devolver a taça de bolinhas? porque o primeiro penta foi o fla, ne? que confusão...
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