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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Marcelinho PB foi solto às 17hs em Campina Grande


O jogador Marcelo dos Santos, de 36 anos, foi preso na madrugada desta quarta-feira (30) e indiciado por estupro, suspeito de tentar beijar à força e agredir uma mulher.

Marcelinho Paraíba saiu do presídio em um carro e não deu declarações. O jogador havia sido transferido para o Serrotão no começo da tarde, depois de passar a manhã na Central de Polícia de Campina Grande prestando depoimento.

Antes de chegar ao presídio, ele ficou detido na carceragem da Polícia Civil.

O advogado Afonso Vilar falou com a imprensa em nome do jogador. Segundo ele, o juiz considerou em sua decisão que Marcelinho Paraíba não apresentava perigo à sociedade, por isso concedeu o alvará de soltura. “Apesar do estupro ser um crime hediondo, o juiz considerou que não havia provas suficientes e por isso optou por libertá-lo“, comentou o advogado.

A Polícia Civil tem um prazo de 15 dias para concluir o inquérito e encaminhá-lo ao Ministério Público da Paraíba, que decidirá se denuncia o jogador à Justiça. Enquanto isso, ele responde em liberdade.

Globo.com

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ex-jogador Edmundo foi preso em São Paulo

Eduardo Castanheira (à frente) foi responsável pela prisão do ex-jogador Edmundo (Foto: Paulo Toledo Piza/G1) 
 Por Globo.Com

O delegado Eduardo Castanheira, responsável pela detenção do ex-jogador de futebol Edmundo, afirmou na manhã desta quinta-feira (17) que o jogador estava “abatido”, porém “confiante na Justiça”. Edmundo foi localizado pela polícia paulista em um flat no Itaim Bibi, região nobre de São Paulo, durante esta madrugada. Por volta das 9h, ele foi transferido da sala do delegado titular do Setor de Investigações Gerais (SIG), da 3ª Seccional em Pinheiros, na Zona Oeste, para uma cela na carceragem da delegacia. O ex-jogador assinou documentos relativos à sua prisão.

Às 10h, Edmundo aguardava equipes da polícia fluminense para levá-lo ao Rio de Janeiro. O advogado Arthur Lavigne, que defende o ex-jogador, ainda não havia chegado a São Paulo. Entretanto, um outro defensor foi enviado para acompanhar os trâmites.

Na madrugada, Edmundo passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal de São Paulo. Durante a abordagem, ocorrida por volta das 2h, o ex-jogador tentou ligar para seu advogado, mas não conseguiu. Segundo Castanheira, o ex-jogador não esboçou reação ao ser abordado por policiais civis.
Edmundo era considerado foragido da Justiça. A Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) expediu mandado de prisão contra Edmundo na noite desta terça (14).

O ex-jogador foi condenado em 1999 a quatro anos e seis meses de prisão por homicídio culposo, após o juiz rejeitar a alegação da defesa de prescrição do processo em que Edmundo responde por acidente de carro, em 1995.

“Recebemos denúncia anônima dando conta que ele estava em um flat na Rua Amauri. O recepcionista nos levou ao seu apartamento. Ele não esboçou nenhuma ação. Solicitei que ele tomasse banho e se arrumasse”, disse Castanheira.

A polícia do Rio informou que vai buscar ainda nesta quinta-feira o ex-jogador. O delegado titular da Polinter do Rio, Rafael Willis, disse que está se informando a respeito dos trâmites legais para a transferência. O delegado verifica, por exemplo, se Edmundo será levado em um carro da Polícia Civil.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Réu que matou universitário, filho de ex-catadora de lixo, é condenado a 25 anos de prisão

Por NE 10

(Foto:Reprodução/TV Globo)

25 anos. Esse foi o tempo ao qual João Guilherme Nunes Costa, o Guigo, foi condenado pelo assassinato do universitário Alcides Nascimento Lins. A decisão foi proferida pelo juiz Ernesto Bezerra por volta das 20h40 dessa terça-feira (14). Dos 25 anos da pena total, 21 deles são por homicídio e 4 por corrupção de menores, uma vez que uma adolescente também participou do crime.

A defesa afirmou que recorrerá da sentença, alegando que há falhas no inquérito e que a pena decretada foi alta. O prazo para recurso é de 10 dias. A sentença foi decretada pelo juiz Ernesto Bezerra, após a decisão dos sete jurados. "A defensoria fez o seu papel, mas as provas eram muito consistentes, por isso provamos, de forma clara, que o réu era autor do crime", comentou a promotora, Helena Martins.

Mãe de Alcides vestida com o jaleco do filho durante o julgamento(Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem)

"Sinto que Deus existe, ele foi condenado aqui na Terra e no céu", comentou a mãe do estudante, Maria Luiza do Nascimento.

O réu foi a júri popular, formado por quatro homens e três mulheres e o julgamento teve início por volta das 13h15, no Fórum Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra, Região Central do Recife.

HISTÓRICO 

O assassinato de um jovem de origem pobre, filho de uma catadora de papel, que superou a adversidade e estava prestes a se formar na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), aos 22 anos, chocou Pernambuco e ganhou destaque nacional. Alcides foi atingido por três tiros, em fevereiro de 2010.

Por ser acusado de homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e sem chance de defesa para a vítima), João Guilherme foi levado a júri popular, por determinação do juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti.

Guigo foi preso em maio do ano passado, quase quatro meses após o homicídio, e permaneceu detido desde então. No dia do crime, ele estava acompanhado de um jovem de 16 anos. O menor de idade foi apreendido uma semana após a morte de Alcides. À polícia, relatou a banalidade do assassinato, já que eles teriam invadido a casa da família do estudante, na Vila Santa Luzia, bairro da Torre, Zona Oeste do Recife, procurando outra pessoa.
(Foto:Reprodução/TV Globo)


Ao encontrar Alcides e perceber que não se tratava da pessoa que procurava, segundo o depoimento do menor, João Guilherme teria dito que não iria “perder a viagem” e atirou no estudante. O crime ocorreu na frente da mãe dele. Maria Luiza Lins ainda tentou impedir a morte do filho, mas foi empurrada pelos bandidos.

O adolescente que estava com ele confessou que o crime havia sido cometido por João Guilherme, mas em audiência na Justiça, o inocentou. Por estar acompanhado do rapaz, Guigo também respondeu por corrupção de menor.