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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sombra reveladora


Foto:Gustavo Miranda

O ex-Ministro da Casa Civil da presidência da República, Antônio Palocci, foi demitido pela presidente Dilma Roussef após o mal-estar instalado no governo pelo suposto enriquecimento ilícito do patrimônio de Palocci em 20 vezes durante quatro anos.

Tanto Dilma como a base aliada falava que não existia mal-estar algum, que as investigações iam ocorrer normalmente com Palocci continuando no governo e que o estardalhaço foi coisa plantada pela imprensa escutando o barulho da oposição.

No final não deu para manter a pose. Apesar do discurso aparentemente apaziguador, de uma simples exoneração, a mágoa existiu, manchou mais uma vez a figura do governo do PT que vem sempre sendo associado a corrupção.

A foto foi genial, precisa e reveladora.

sábado, 4 de junho de 2011

Mais bronca:apartamento milionário adquirido por Palocci era de Laranjas

Por Diario de Pernambuco - adaptado

Depois das suspeitas de enriquecimento irregular, com a compra de um apartamento milionário nos Jardins por R$ 6,6 milhões, agora o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, está envolvido em mais um negócio suspeito. Segundo a revista Veja publica em sua edição desta semana, Palocci reside num apartamento alugado e avaliado em R$ 4 milhões no luxuoso bairro de Moema, zona Sul de São Paulo, ao lado do Parque do Ibirapuera, mas cujos proprietários originais do imóvel confessam ter sido laranjas.

O apartamento pertence à Lion Franquia e Participações Ltda, mas está registrado no 14º Ofício de Registro de Imóveis de São Paulo em nome de dois sócios: Dayvini Costa Nunes, com 99,5% das cotas, e Filipe Garcia dos Santos, com 0,5%. O problema é que Filipe tem apenas 17 anos e só foi emancipado no ano passado, enquanto que Dayvini tem 23 anos, é representante comercial, mora nos fundos de um casabre na periferia de Mauá, no ABC paulista, e é ex-funcionário da prefeitura da cidade, administrada pelo petista Oswaldo Dias. Em entrevista à revista, Dayvini se declara um pobre "laranja".

Palocci paga aluguel desse apartamento onde mora há quatgro anos. Com 640 metros quadrados, o apartamento é de alto luxo. É ladeado por varandas, tem quatro suítes, três salas, duas lareiras, churrasqueira e muito luxo. Só o condomínio chega a R$ 4.600,00 e o IPTU é de R$ 2.300 por mês. Imobiliárias da região dizem que um aluguel no local custa em torno de R$ 15 mil mensais.

O problema é que o dono do imóvel, Dayvini Costa Nunes é um coitado. Já ganhou a vida como vendedor de uma loja de roupas e atualmente sobrevive transportando videogames com sua Saveiro, comprada em sessenta prestações. Deve R$ 400 a uma administradora de cartões de crédito e abandonou curso de Administração na faculdade por não conseguir pagar a mensalidade e até está sendo processado pela escola por não ter quitado o débito de R$ 3.200,00. Até seu telefone fixo e celular foram cortados por falta de pagamento. Tem um salário de R$ 700,00 e é sustentado pela mãe, uma professora da rede pública.
Dayvini não passa de um laranja, segundo a Veja, que o entrevistou esta semana em sua casa de 70 metros quadrados em Mauá.

— Estou surpreso com essa história. Nunca tive bem algum — disse Dayvini.
O nome dele começou a aparecer na escritório do imóvel onde Palocci mora em janeiro de 2008. Ele aparece como sendo beneficiário de uma hipoteca de R$ 233.450,00, que foi garantia para a compra do apartamento de Moema onde Palocci mora.

— Eu sou pobre. Como eles poderiam ainda me dever?

Em setembro de 2008, o imóvel de Dayvini foi transferido por doação para a Lion Franquia e Participações Ltda. NO dia 29 de dezembro do ano passado, quando Palocci já era tido como o principal ministro da presidente Dilma Rousseff, Dayvini assumiu 99,5% das cotas da Lion Franquia. Ele disse que jamais recebeu um centavo do aluguel de Palocci.

Depois dessa entrevista, Dayvini ligou para Veja na última sexta-feira, para mudar sua versão. Não negou que era "laranja" da Lion, mas afirmou que entrou no negócio para ajudar um parente.

— Eu quero tirar essas empresas do meu nome(...) Esse problema envolve pessoas com quem eu não tenho como brigar. Não tenho como bater de frente com o Palocci — disse o laranja à Veja.

Segundo a revista, a Lion usou endereços falsos em suas operações nos últimos três anos. A Lion diz ter recebido o apartamento de Gesmo Siqueira dos Santos, tio de Dayvini. Ele responde a 35 processos por fraudes em documentos, adulteração de combustível e sonegação fiscal.. Um empregada doméstica na casa dele, Rosailde Laranjeira da Silva, também foi usada como laranja em outras quatro empresas abertas por Siqueira Santos.

O outro sócio da Lion, Filipe Garcia dos Santos, forneceu ao cartório um endereço fictício no Paraná. A sede formal da Lion fica na cidade de Salto, a 100 kms da capital.

Palocci não respondeu à Veja como pagava os alugueis e nem dá explicações sobre os fatos levantados pela revista que mostram ser uma empresa de fachada a dona do imóvel.

Palocci não dá explicações claras de como ficou 20 vezes mais rico em quatro anos


Em entrevista exclusiva ao Jornal Nacional da Rede Globo, o Ministro da Casa Civil Antônio Palocci se defendeu das acusações de que tenha aumentando em 20 vezes o seu patrimônio em quatro anos de forma ilícita.Segundo ele, esse dinheiro veio dos serviços de Consultoria que o mesmo prestava para empresas de indústrias privadas e que todos os contratos foram entregues à Receita Federal com emissão de notas fiscais, tendo dessa forma a segurança de aparato legal das negociações.

Porém, Palocci não quis dizer o quanto a sua empresa faturou ano a ano de 2006 a 2010 e nem que foram esses clientes que pagaram a ele alguns milhões por serviços prestados. "Os números eu não gostaria de dizer porque não dizem respeito ao interesse público. E as empresas não gostaria de expô-las por se tratar de empresas renomadas no setor em que atuam", disse. Estima-se que nos meses de novembro e dezembro Palocci tenha arrecadado 20 millhões (10 a cada mês), justamente no período em que foi coordenador de campanha da então candidata Dilma Roussef. Palocci assim que foi indagado pelo repórter Júlio Mosquera sobre a coincidência dos fatos, afastou logo a possibilidade de associação. "Não há um centavo do faturamento da minha empresa aplicado em campanha política".

Por fim, o acusado afirmou que não existe crise do governo, mas sim de sua pessoa. "Prefiro assumir as responsabilidades de prestar esclarecimentos aos órgãos competentes. O que não pode ser feito é misturar um assunto com outro", disse Palocci tentando se referir a independência do faturamento empresarial com financiamento de campanha.

Oposição não se convenceu da entrevista de Palocci

Apesar de Palocci ter dito que as altas quantias dos serviços de sua empresa ter vindo da iniciativa privada, o líder do Democratas, ACM-Neto, sentiu falta de explicações. "Não revelar a quantia, nem quem eram esses clientes, se essas empresas não tinham interesse na área pública fez ele se complicar mais do que se explicar", disse.

Já o senador Cristovam Buarque do PDT, partido que apóia o governo, disse que ficou frustrado por Palocci não explicar a concentração de ganhos principalmente no final do ano. Para ele, consultorias não funcionam assim. "Eu esperava que ele disesse para quem ele fez os trabalhos, o porque dos valores serem esses. Eu quando jovem fazia consultoria e sempre sabia o porque daquele determnado valor. A gente calculla o número de horas de trabalho, o número de todos os envolvidos naquela atividade. Eu acho que depois dessa entrevista vai crescer o movimento pela convocação dele ao Senado ou mesmo o movimento pela CPI".

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Ex de Lula e atual de Dilma multiplica seu patrimônio 20 vezes em quatro anos


A sujeira e a cara de pau da política brasileira não tem data para ter fim. A última foi do ex-Ministro da Fazenda do governo Lula e atual Ministro da Casa Civil de Dilma, Antônio Palocci.

Ele está sendo investigado por um suposto enriquecimento ilícito, que hoje é responsável por multiplicar em 20 vezes o patrimônio nos últimos quatro anos. Especula-se que Palocci tenha adquirido nesse tempo um apartamento avaliado em 6,6 milhões e um escritório em São Paulo no valor de R$ 882 mil.

Palocci disse ao jornal “Folha de São Paulo” que a Projeto foi criado como "uma empresa de consultoria financeira e econômica" e "encerrou as suas atividades de consultoria em dezembro de 2010 - fato registrado na Junta Comercial de São Paulo".

Por meio de nota, o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno, disse que Palocci precisa explicar de onde veio o dinheiro. "Se, como diz o ministro, o aumento de seu patrimônio é legal, ele poderia revelar para quem sua consultoria prestou serviços e quanto recebeu de cada cliente ao longo dos últimos quatro anos. Isso acabaria com qualquer dúvida sobre o caso."

Mas estranhamente Palocci não apareceu esses últimos dias em Brasília para prestar maiores esclarecimentos e contratou uma empresa especializada em comunicação para tratar de sua imagem.  A FSB, agência de comunicação do empresário carioca Francisco Brandão, foi contratada pelo ministro para administrar o rolo em que ele está metido. Uma das especialidades da FSB é o relacionamento com veículos de comunicação. Outra, é o monitoramento de imagem e reputação.
Palocci ao lado de José Dirceu (à esq.),outro envolvido no mensalão

Respondendo ainda judicialmente pelo esquema de compras de voto, o chamado mensalão, que aconteceu no primeiro governo Lula, Palocci foi afastado do cargo antes mesmo do mandato terminar.

O pior de tudo é que Palocci voltou a cena política, agora como atual ministro da Casa Civil de Dilma Roussef, sinal que a justiça “fechou os olhos” para o mensalão e que o Partido dos Trabalhadores nem precisa suar para ganhar dinheiro.

Quem confia na justiça desse país?
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, negou a existência de qualquer investigação contra o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, ou sua empresa na Polícia Federal (PF). "O ministro Palocci não está sendo investigado, a empresa Projeto não está sendo investigada. Não há nenhuma atipicidade que tenha justificado qualquer investigação do ministro Palocci", disse, em audiência pública na Câmara dos Deputados.

O ministro da Justiça disse que "infelizmente, temos, às vezes, situações de especulação" e passou a explicar o caso de sua própria empresa de consultoria. Segundo ele, a empresa tem consultoria no nome, mas ele nunca exerceu a atividade, apenas deu aulas e cursos.

Muita gente de "rabo preso"

O governo derrotou a oposição e impediu que o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, tenha que dar explicações na Câmara.A resposta dos governistas foi abrir uma sessão extraordinária no plenário da Câmara, o que suspendeu o trabalho de todas as comissões.Houve até bate-boca entre seguranças e deputados que pregaram cartazes para protestar contra a estratégia governista. A oposição também tentou aprovar a convocação de Palocci no plenário, mas foi derrotada nos dois pedidos.

Palocci mudou a finalidade de sua empresa. Deixou de ser consultoria e passou a ser administradora de imóveis, segundo ele, para respeitar o código de Ética da Presidência. Mas o jornal Estado de S. Paulo publicou na última quarta-feira (18) que, além de Palocci, outros cinco ministros possuem empresas de consultoria: Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; José Eduardo Cardozo, da Justiça; Moreira Franco, da Secretaria de Assuntos Estratégicos; Fernando Bezerra Coelho, da Integração Nacional; e Leônidas Cristino, da Secretaria de Portos.