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sábado, 9 de fevereiro de 2013
Reciprocidade
Por Alceu Valença
Neste momento em que o frevo acaba de ser declarado Patrimônio Imaterial da Humanidade, pela Unesco, os pernambucanos têm uma preciosa oportunidade de repensar sua relação com o principal gênero do nosso carnaval. Embora as manifestações populares pelo gênero sejam evidentes e insofismáveis, há motivos para nos preocuparmos com o futuro do frevo. Há tempos, venho batendo na mesma tecla sem que haja uma mobilização consistente sobre o tema. O frevo sumiu das programações da maioria da rádios - com honrosas e raríssimas exceções - no que pode ser considerado um verdadeiro atentado contra nossa identidade foliã mais visível e mais aclamada dentro e fora de Pernambuco.
As rádios são concessões públicas e, por sua vez, deveriam por lei zelar pela cultura brasileira. Em vez disso, infestam suas programações com música de má qualidade, estrangeira, comercial ou pasteurizada. Não aceito o argumento bobo e infantil de que "as rádios tocam o que o povo gosta", como se não houvesse um domínio, uma relação de superioridade entre os grandes monopólios da indústria do entretenimento e as imposições do capital e dos lucros industriais sobre suas programações. Caso não haja uma mudança de filosofia, os danos de hoje podem se estender por gerações. Os novos talentos se espelham em artistas consagrados, mas se determinado gênero não toca, eles se espelharão em estilos de qualidade precária que povoam os dials.
Na minha opinião, os artistas deveriam fazer uma vigília diante das rádios e exigir que o frevo volte a fazer parte de suas programações. Manifestações populares evidenciam que o povo pernambucano ama o frevo e quer que ele predomine no nosso carnaval. Por que será então que determinados meios de comunicação insistem em fechar os olhos para esta realidade e continuam a nos oferecer seu cardápio insosso, seu hambúrguer requentado com sabor de lixo cultural glamurizado?
Uma das maiores características do carnaval de Pernambuco é o ato de as pessoas fantasiarem-se nas ruas e nos bailes. Toda vez que me apresento no Baile Municipal fico emocionado ao ver as pessoas incorporadas em piratas, palhaços, papangus, pierrôs, colombinas e sinto a pernambucanidade aflorar de maneira contundente e arrebatadora em cada folião que canta comigo meu repertório carnavalesco de frevos, maracatus e cirandas. Entretanto, não suporto bailes onde as pessoas se comportam como outdoors ambulantes, fardadas de camisetas com a marca de algum patrocinador. Isso me causa dor.
Outro ponto que considero relevante nesta discussão é o que chamo de projeto reciprocidade. É notório que o nosso carnaval tem se mostrado demasiadamente generoso com artistas de todos os estilos e de diversas regiões do Brasil. A recíproca, no entanto, está longe de ser verdadeira. Proponho uma ação diplomática entre as secretarias de Cultura e Turismo dos estados e dos municípios, de modo que os artistas pernambucanos frequentem eventos de outros estados com a mesma assiduidade com que os artistas de todo Brasil vêm mostrar seus trabalhos por aqui. A cada vez que promissores nomes da nova cena musical brasileira venham formar público em Pernambuco, será de muito bom tom que os novos artistas pernambucanos tenham palco em outras praças - o que nem sempre acontece.
A mistura multicultural é uma proposta elogiável, mas é preciso que se analise direitinho para que os conceitos não se percam, culminando numa indesejável diluição da identidade artística e cultural de Pernambuco. A rigor, trata-se de uma reflexão que precisa ser estendida à própria cultura brasileira, formada atavicamente pela miscigenação entre diversos povos e culturas. Nossa matriz portuguesa, cuja influência é visível nas melodias dolentes de nossos frevos de bloco, é formada pela mistura das influências celtas, árabes e galegas. Fala-se muito em africanidade, mas esta atualmente tem de passar pelo soul americano (vide os trejeitos e afetações dos participantes de tantos programas de televisão), como se cantar com "alma" tenha que ser algo mais ligado ao espírito anglófono do que às próprias entidades africanas. Informo aos candidatos a cantores que a nossa alma não é soul e que existem voos diretos para Angola, sem precisar fazer escala no Bronx, no Harlem ou em Detroit. Os americanos sabem como ninguém valorizar sua cultura. Valorizemos a nossa.
Tenho utilizado constantemente as ferramentas das redes sociais e acredito que a internet possa representar uma mudança nestes novos paradigmas, uma vez que esta tem mais condições de se distanciar da manipulação do comércio, do dinheiro e do jabaculê que assolam as relações entre a cultura e a indústria de entretenimento pós-modernas. Como artista e pensador, me considero um ser planetário e sonho o dia em que teremos um mundo sem fronteiras, sem barreiras culturais ou econômicas. Mas enquanto elas existirem sou mais brasileiro e mais pernambucano.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Pelé foi oferecido ao Sport quando tinha 16 anos.Time rubro negro não quis
No dia 5 de novembro de 1957, o Sport cometeu o maior erro
da sua história. Num desses lances que só acontecem uma vez na vida, o Leão
teve a oportunidade de contar com o reforço de ninguém menos do que Pelé,
oferecido pelo Santos ao então diretor José Rosemblit. Para infelicidade geral
da torcida rubro-negra, o clube rejeitou a proposta. O argumento da época foi
que o garoto, com 17 anos, era novo e desconhecido. Durante muitos anos esse
fato foi questionado e estava fadado a entrar para a posteridade como mais uma
lenda do futebol.
Mas agora, 42 anos depois, os incrédulos terão que se curvar
às evidências. A reportagem do DIARIO teve acesso a um telegrama, que se
julgava perdido ou inexistente, comprovando o oferecimento de Pelé ao
rubro-negro pernambucano. A relíquia estava guardada a sete chaves pela família
Menezes, a mesma de Ademir, artilheiro da Copa de 50.
Adamir, primo do Queixada, foi quem intermediou a
negociação. Por isso, ele acabou ficando com o documento. "Papai era
representante comercial e tinha muitos contatos com os clubes de São Paulo.
Conversando com o presidente do Santos, ele pediu alguns reforços para o Sport.
O telegrama foi a resposta a esse pedido", explica Ronald Menezes.
Com a morte de Adamir, a guarda do precioso telegrama ficou
com sua esposa, dona Elza Menezes, e com os cinco filhos do casal, todos
rubro-negros doentes, de carteirinha. "Nós sabíamos que, algum dia,
iríamos dar esse documento histórico de presente ao Sport. Por isso, guardamos
com tanto carinho", falou Adamir Júnior, o mais novo do clã dos Menezes.
Os Menezes guardaram o telegrama com tanto cuidado que a
história quase cai no esquecimento. Segundo dona Elza, nem o próprio Pelé sabe
da existência do documento. "Sempre quando vinha ao Recife, acompanhando a
equipe do Santos, Pelé passava em nossa casa. Lembro que a rua ficava cheia.
Mas eu nunca mostrei o telegrama a ele e acredito que meu marido também
não".
Apesar da vontade da família em repassar o telegrama ao
Sport, a oportunidade só surgiu por acaso,num churrasco, semana passada. Os irmãos
Menezes encontraram o diretor de Futebol do clube, Fernando Lima. No meio da
conversa surgiu o assunto. Fernando não perdeu tempo e confiscou o documento
para o museu rubro-negro. "Vamos fazer uma grande homenagem a esta família
para agradecer a doação", avisou o dirigente.
AZAR - Mais do que incompetência dos dirigentes rubro-negros
da época, o desinteresse por Pelé parece ter sido pura falta de sorte.
"Ninguém tem bola de cristal. Naquele tempo, o intercâmbio entre os clubes
era muito pequeno. Não existia televisão transmitindo os jogos ao vivo como
hoje. Ninguém poderia imaginar que um garoto desconhecido poderia se tornar o
que se tornou", argumentou Rômulo Menezes.
Fernando Lima, que hoje é um dos responsáveis pelas
contratações do Sport, também absolve Rosemblit e Adelmar Costa Carvalho,
presidente do clube em 57, de qualquer culpa. "Eles não poderiam prever o
futuro". Mas Modesto Roma, presidente do Santos na ocasião, já previa o
potencial de Pelé. Tanto é que a negociação seria por empréstimo e por apenas
quatro meses. A transação, do ponto de vista santista, era apenas para dar
experiência ao atleta, que naquele momento era reserva de Pagão.
Junto com Pelé, e até com mais destaque, o Peixe também
oferecia Ciro. Se na época do episódio ele era mais conhecido do que o Rei,
passou para história apenas como coadjuvante. A reportagem do DIARIO passou os
últimos quatro dias tentando localizá-lo e não encontrou nenhuma pista.
Enquanto Ciro mergulhava no anonimato, Pelé começava a
ganhar projeção nacional. A convocação para a Seleção Brasileira não demorou e,
sete meses depois, conquistava a Copa do Mundo. Estava iniciada a trajetória
que o levaria ao título de Atleta do Século.
DESTINO - Mas será que a história seria a mesma se o Sport
resolvesse ficar com o camisa 10 ? "Isso ninguém jamais vai saber",
responde Romildo Menezes. Muito provavelmente, Pelé não seria convocado para a
Seleção campeã mundial na Suécia. Talvez a Seleção nem fosse campeã. E se ele
fosseconvocado, o Rei iria atuar ao lado de Vavá que, esse sim, jogou no
rubro-negro pernambucano.
Agora, para o Sport as coisas poderiam mudar muito. Talvez o
Leão fosse campeão estadual, acrescentando mais uma estrela as suas conquistas
e, de quebra, tirando o título de supercampeão, em 57, do rival Santa Cruz.
Chato seria para os torcedores dos times adversários terem que aguentar os
rubro-negros se gabando do fato do Rei do Futebol já ter vestido o manto
rubro-negro.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Marcelinho PB foi solto às 17hs em Campina Grande
O jogador Marcelo dos Santos, de 36 anos, foi preso na madrugada desta quarta-feira (30) e indiciado por estupro, suspeito de tentar beijar à força e agredir uma mulher.
Marcelinho Paraíba saiu do presídio em um carro e não deu declarações. O jogador havia sido transferido para o Serrotão no começo da tarde, depois de passar a manhã na Central de Polícia de Campina Grande prestando depoimento.
Antes de chegar ao presídio, ele ficou detido na carceragem da Polícia Civil.
O advogado Afonso Vilar falou com a imprensa em nome do jogador. Segundo ele, o juiz considerou em sua decisão que Marcelinho Paraíba não apresentava perigo à sociedade, por isso concedeu o alvará de soltura. “Apesar do estupro ser um crime hediondo, o juiz considerou que não havia provas suficientes e por isso optou por libertá-lo“, comentou o advogado.
A Polícia Civil tem um prazo de 15 dias para concluir o inquérito e encaminhá-lo ao Ministério Público da Paraíba, que decidirá se denuncia o jogador à Justiça. Enquanto isso, ele responde em liberdade.
Globo.com
sábado, 26 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Histórico de Almir Pernambuquinho-jogador do Sport e seleção brasileira
Almir Morais de Albuquerque, o Almir Pernambuquinho, nascido a 28 de outubro de 1937 no Recife, falecido a 6 de fevereiro de 1973 no Rio de Janeiro-RJ, é considerado um dos mais talentosos e controvertidos jogadores da história do futebol nacional.
Jogador com enorme talento técnico, brigador e que tomava para si a responsabilidade de conquistar vitórias a qualquer custo, mesmo que para isto fosse necessário jogar sob os efeitos da anfetamina.
Entrou para o folclore do futebol brasileiro não apenas por suas jogadas geniais, ou por sua raça nas partidas, mas também por suas confusões dentro e fora de campo.
Em certa fase da carreira, foi chamado de "Pelé Branco", mas a alcunha que mais perfeitamente o descreve é de autoria do grande pernambucano Nelson Rodrigues: "Divino Delinquente".
Começou jogando pelas categorias de base do Sport. Em seu primeiro ato no futebol, resumiu o que viria a acontecer em toda sua carreira: conquistas e confusões. Não satisfeito apenas com a vitória que o tornou campeão pernambucano juvenil de 1955, ano do Cinquentenário do Sport, Almir vestiu as mãos com suas chuteiras e correu atrás de um torcedor alvirrubro, que o havia xingado durante toda a partida, até uma ponte próxima à Ilha do Retiro, onde enfim conseguiu surrá-lo.
Em 1956, jogou poucas partidas pela equipe principal do Sport, e logo chamou a atenção do Sudeste. Em pouco tempo, Almir estava demonstrando sua técnica naquela região, com a responsabilidade de manter a tradição rubro-negra de revelar grandes craques, sucedendo assim Ademir e Vavá.
No Sudeste, ganhou vários títulos, com destaque para os títulos da Taça Brasil de 1963 e 1964, Libertadores da América de 1963 e Mundial de Clubes de 1963. Nesta última conquista, teve a difícil missão de substituir Pelé:
"Eu peguei a camisa número 10 mais famosa do mundo e fiz uma promessa a mim mesmo: vou jogar por mim e pelo negão".
Acabou correspondendo à altura, inclusive cavando o penalty que gerou o gol do título. Não deixou, porém, de quebrar um jogador adversário.
Jogou um tempo na Argentina, pelo Boca Juniors, onde foi campeão argentino de 1962, título com pouca participação do craque devido às contusões. Mas não deixou de aprontar por lá também. Foi numa partida contra o Chacarita:
“No começo do segundo tempo armei uma briguinha, e queria levar uns dois ou três comigo. Mas o juiz errou, somente eu fui expulso. Fui deixando o campo debaixo de vaias. Minha sorte foi a burrice de um jogador do Chacarita, que começou a me ofender. Chamei-o e ele quis dar uma de valente. Foi ele chegar e receber uma bolacha na cara. Todo mundo brigou, dois jogadores deles foram expulsos e eu entrei no vestiário como herói. Acabamos ganhando”.
Teve ainda passagem na Itália, vestindo a camisa da Fiorentina e do Genoa.Pela Seleção Brasileira, foi pré-convocado para a Copa de 1958, mas fez corpo mole nos treinos para ser cortado:
“Seleção é coisa falsa. Os jogadores trocam porradas em seus times e aqui parece que nada aconteceu. Sou um homem que não aceita isso.”
Porém, apesar de sua antipatia pela Seleção, decidiu participar do Sul-Americano de 1959 (atual Copa América). Resultado: briga generalizada entre Brasil e Uruguai provocada, obviamente, pelo Pernambuquinho.
No total, jogou apenas 8 jogos pela Seleção, entre 1959 e 1960, marcando 2 gols e, claro, sendo expulso 1 vez.
Após parar de jogar, em 1973, acabou sendo assassinado com um tiro de revólver em uma briga, num bar de Copacabana. Acabava dessa forma a conturbada história do "Divino Delinquente".
“Quebrei a perna do Hélio, do América. Briguei com o time inteiro do Bangu na decisão do Campeonato Carioca de 1966. Paralisei o Milan num jogo em que o Santos se sagrou bicampeão mundial: dei um chega-pra-lá no Amarildo e chutei a cabeça do goleiro Balzarini. Agredi jogadores de outros times, briguei com tantos que até perdi a conta. Eu fui um marginal do futebol".
Vídeo do jogo Brasil x Uruguai pelo Sul-Americano de 1959 com participação de Almir Pernambuquinho:
Vídeo de uma das muitas brigas que Almir esteve envolvido:
Histórico de Vavá-jogador do Sport e Seleção Brasileira
Edvaldo Izídio Neto, o Vavá , pernambucano, nascido a 12 de novembro de 1934 em Lagoa dos Gatos, falecido a 19 de janeiro de 2002 no Rio de Janeiro-RJ, é considerado um dos maiores centroavantes da história do futebol brasileiro.
O "Peito de Aço" ou "Leão da Copa" foi mais um craque de nível mundial revelado pelo rubro-negro da Praça da Bandeira. Iniciou sua carreira nas categoria de base do clube, sendo campeão pernambucano juvenil de 1949.
Em 1951, pouco tinha jogado na equipe principal do Sport, mas já chamava a atenção de dirigentes sudestinos, que procuravam um jogador para substituir o grande Ademir. Naquele mesmo ano, aconteceria o inevitável, a saída do craque para o Sudeste.
Em clubes daquela região, Vavá faria uma bela carreira, assim como na Espanha, onde ganhou duas Copas do Rei (1959/1960 e 1960/1961) com a camisa do Atlético de Madrid. Contudo, foi através de suas apresentações na Seleção Brasileira que o centroavante rompedor foi elevado a um dos heróis do futebol nacional.
Já em 1952, recém-chegado ao Sudeste, defendeu a Seleção nas Olimpíadas de Helsinque, jogando 2 partidas e fazendo 1 gol. Na Seleção principal, estreou apenas em 1955.
Em 1958, Vavá vivenciou seu primeiro momento de glória, com a conquista da Copa do Mundo, a primeira da história da Seleção. O pernambucano marcou 5 gols, sendo 2 deles na grande final, contra a Suécia, anfitriã da Copa.
O segundo grande momento da carreira de Vavá se deu 4 anos depois, com uma nova conquista da Copa do Mundo, desta vez no Chile. O craque foi um dos artilheiro da Copa de 62, com 4 gols marcados, ao lado de Garrincha, Flórián Albert (Hungria), Leonel Sánchez (Chile), Valentin Ivanov (URSS) e Dražan Jerković (Iugoslávia). Um destes gols foi marcado durante a final, contra a Tchecoslováquia, tornando-o o primeiro jogador a fazer gols em duas finais de Copa do Mundo. Depois de Vavá, apenas Pelé, Breitner (Alemanha) e Zidane (França) conseguiriam tal façanha.
Ao longo de sua carreira, Vavá vestiu a camisa canarinho 23 vezes, entre os anos de 55 e 64, e marcou 14 gols, 9 deles em Copas do Mundo. Porém, é importante observar que, durante seu auge, o artilheiro jogava na Espanha, o que o impediu diversas vezes de ser convocado para a Seleção. Sem este obstáculo, o bicampeão mundial poderia ter feito um estrago ainda maior... Quem sabe?
Gols de Vavá pela seleção:
quarta-feira, 29 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Não adiantou aliança Fla-Globo.CBF declara mais uma vez que o título de 87 é somente do Sport
Independe de briga Globo x Record.Todo mundo sabe que a Globo utiliza o Flamengo-RJ para massificar as transmissões de futebol e assim perpetuar a cultura carioca no Brasil com suas novelas e estilos de vida,matando as culturas diversas desse país.A unificação de mente é perigosa e a retirada da cultura de um povo é muito mais prejudicial do que se imagina, mata-se identidade e dignidade dele em favor de uma imposição de caráter homogênio, concentrador e vertical numa punhalada que tem sentido de cima para baixo.Esse país é muito heterogêneo e qualquer tentativa de unificar mentes é desconfiável de desejo de manipulá-lo por interesses próprios.
O apoio da mídia (entenda-se Globo) ao Flamengo vem forte desde o início da década de 1980, época em que o time da gávea ganhou campeonato mundial, brasileiro e carioca. Era uma ótima oportunidade de popularizar as transmissões e colocar na grade de programação toda semana jogos do Flamengo.Devido a alta audiência que a Globo construiu pela fragilidade das concorrentes ao longo desses anos, rapidamente a opinião pública aderiu e torcia fervorosamente pelo rubro-negro carioca.Até os dias de hoje a progamação da Globo é toda favorável ao Flamengo ou a qualquer time do Rio de Janeiro para que o restante do país torça para esses times.Não é difícil ver em quase todos os estados do Brasil, pessoas torcendo pelo Flamengo, pegaram amor pelas transmissões fervorosas com legendas propositais na TV do hino do clube do "coração". O meu "mengão", se repete em Goias, no Rio Grande do Norte, no Amazonas...
Por isso a luta da Globo em apoiar o Flamengo no tocante ao polêmico título de Campeonato Brasileiro de 1987, dividido entre o time carioca e o Sport. Mas a taça está em Recife desde aquele ano, no ano seguinte foi o Sport que jogou a Taça Libertadores da América (só o campeão brasileiro do ano anterior tinha o direito de jogar a competição sul-americana) e a FIFA (entidade máxima do futebol mundial) sempre reconheceu o Sport como campeão.
Apenas a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não reconhecia o Sport como campeão de 1987, mas na última terça-feira (14), a entidade máxima do futebol brasileiro deixou de dividir esse título entre Flamengo e Sport e deixou o rubro-negro pernambucano como o único e exclusivo campeão.
Entendento o caso
No regulamento inicial e aprovado por todos os clubes,ficou acordado que seriam disputado dois campeonatos.O módulo verde (dito como série A) e o módulo amarelo (série B) e que no final o campeão de cada módulo iriam se enfrentar e só assim poderia ser reconhecido o campeonato brasileiro de 1987. O Sport ganhou o módulo amarelo, o Flamengo o verde, mas este último se recusou a jogar com o Sport e simplesmente se autodeclarou campeão por se achar superior demais ao Sport.Se eram tão superiores porque não demonstraram isso em campo? O Sport que não teve nada a ver com isso, entrou em campo na data marcada e esperou o Flamengo que não apareceu,então o Sport foi declarado campeão.
Presidente perdida
A presidente do Flamengo Patrícia Amorim apesar de ter amor a seu clube e defendê-lo por direito, é muito amadora. Seus discursos são derivados da paixão e por isso fracos de argumento.Ela está muito mal assessorada e seu departamento jurídico não tem como brigar com os fatos, por mais que tente.
Como as besteiras que sempre falou nunca deram resultado, ela agora vai tomar uma medida de desespero ao tentar ir à FIFA e desfiliar o Sport da CBF.Vai perder de novo.
O apoio da mídia (entenda-se Globo) ao Flamengo vem forte desde o início da década de 1980, época em que o time da gávea ganhou campeonato mundial, brasileiro e carioca. Era uma ótima oportunidade de popularizar as transmissões e colocar na grade de programação toda semana jogos do Flamengo.Devido a alta audiência que a Globo construiu pela fragilidade das concorrentes ao longo desses anos, rapidamente a opinião pública aderiu e torcia fervorosamente pelo rubro-negro carioca.Até os dias de hoje a progamação da Globo é toda favorável ao Flamengo ou a qualquer time do Rio de Janeiro para que o restante do país torça para esses times.Não é difícil ver em quase todos os estados do Brasil, pessoas torcendo pelo Flamengo, pegaram amor pelas transmissões fervorosas com legendas propositais na TV do hino do clube do "coração". O meu "mengão", se repete em Goias, no Rio Grande do Norte, no Amazonas...
Por isso a luta da Globo em apoiar o Flamengo no tocante ao polêmico título de Campeonato Brasileiro de 1987, dividido entre o time carioca e o Sport. Mas a taça está em Recife desde aquele ano, no ano seguinte foi o Sport que jogou a Taça Libertadores da América (só o campeão brasileiro do ano anterior tinha o direito de jogar a competição sul-americana) e a FIFA (entidade máxima do futebol mundial) sempre reconheceu o Sport como campeão.
Apenas a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não reconhecia o Sport como campeão de 1987, mas na última terça-feira (14), a entidade máxima do futebol brasileiro deixou de dividir esse título entre Flamengo e Sport e deixou o rubro-negro pernambucano como o único e exclusivo campeão.
Entendento o caso
No regulamento inicial e aprovado por todos os clubes,ficou acordado que seriam disputado dois campeonatos.O módulo verde (dito como série A) e o módulo amarelo (série B) e que no final o campeão de cada módulo iriam se enfrentar e só assim poderia ser reconhecido o campeonato brasileiro de 1987. O Sport ganhou o módulo amarelo, o Flamengo o verde, mas este último se recusou a jogar com o Sport e simplesmente se autodeclarou campeão por se achar superior demais ao Sport.Se eram tão superiores porque não demonstraram isso em campo? O Sport que não teve nada a ver com isso, entrou em campo na data marcada e esperou o Flamengo que não apareceu,então o Sport foi declarado campeão.
Presidente perdida
A presidente do Flamengo Patrícia Amorim apesar de ter amor a seu clube e defendê-lo por direito, é muito amadora. Seus discursos são derivados da paixão e por isso fracos de argumento.Ela está muito mal assessorada e seu departamento jurídico não tem como brigar com os fatos, por mais que tente.
Como as besteiras que sempre falou nunca deram resultado, ela agora vai tomar uma medida de desespero ao tentar ir à FIFA e desfiliar o Sport da CBF.Vai perder de novo.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Covardia e inconsequência da torcida do ABC
Lamentável o que aconteceu no estádio Frasqueirão em Natal. No jogo entre o ABC (donos da casa) e o Salgueiro-PE, um torcedor do Sport, que não tinha nada a ver com o jogo já que o time para qual torce não estava jogando, foi expulso de onde estava simplesmente por estar com a camisa do rubro-negro no meio da torcida abecedista.
O jovem foi xingado por vários outros e teve de ser escoltado pela polícia local para não haver maiores problemas. A covardia de estar em grupo é determinante para que esse tipo de situação aconteça. O pior de tudo é a humilhação sofrida e o constrangimento de ser retirado de um local onde assistia ao jogo sossegadamente.
Por que a implicância?
Difícil de entender a intolerância dos torcedores do ABC com o cidadão expulso. O problema de estar vestindo uma camisa do Sport vai mais além do que uma simples possível provocação do solitário torcedor frente à maioria. No estado do Rio Grande do Norte é comum ver não só nas ruas como também nos estádios – influência da grande mídia e de uma crise de identidade – camisas de times do eixo sul/sudeste como Flamengo, Corinthians, São Paulo, Vasco e outros. Camisas desses times freqüentam livremente no meio dos jogos sem estas equipes estarem jogando. Então porque implicar com um torcedor de um time da mesma região? Porque não expulsam também torcedores com outras camisas que não a do ABC? Creio que isso é difícil de acontecer, pois não raro escutar potiguar dizer que torce para dois ou três times de uma vez.
Existia até simpatia pelo ABC
Durante o acesso do ABC da Série C para a Série B era visto vários comentários de torcedores pernambucanos comemorando o êxito alvinegro, em apoio ao futebol nordestino contra a concentração midiática do futebol da região sudeste. No jogo do Vasco-RJ contra o ABC pela Copa do Brasil, também houve manifestação pernambucana a favor do futebol nordestino.
ABC e outros clubes que não são do eixo midiático não incomodam a torcida do Sport, muito pelo contrário. Aqueles que frenquentam o estádio da Ilha do Retiro com as camisas de clubes mais emergentes do futebol brasileiro têm até a simpatia do torcedor rubro-negro. Este acha interessante o uso da camisa do clube do estado da origem do torcedor . Ver camisas como a do ABC, América-RN, Paysandu e outros transitando dentro de seu estádio no meio de sua torcida a princípio não há qualquer tipo de reação negativa e intervenção violência, salvo é claro, se as equipes estejam se enfrentando no campo. Porém, por algum motivo, a recíproca não vem sendo verdadeira.
O perigo do futuro
A irresponsabilidade dos torcedores do ABC foi tamanha que pode incitar a violência, visto que ABC e Sport vão se enfrentar duas vezes no campeonato deste ano, um jogo em cada cidade de onde são. O vídeo tem circulado na internet e parou não só na comunidade do Sport, como também da “organizada” dela, uma das mais violentas. A simpatia depois do vídeo não é a mesma e podemos ter cenas lamentáveis tanto no jogo em Recife quanto no jogo em Natal, já que sempre há caravanas Recife-Natal em dias de jogos.
domingo, 22 de maio de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
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