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sábado, 17 de dezembro de 2011

Valorização do prata da casa

O futebol é um meio em que circula muito dinheiro,seja por patrocinadores,venda em bilheterias em dias de jogos,campeonatos ganhos e, o mais importante e lucrativo,vendendo jogador.

Digo isso porque o último item é que vai trazer os outros juntos, como um conjunto de vagões de um trem que não se separa.Um jogador ao se destacar faz seu clube ganhar jogos,ganhar campeonatos,levando torcedores ao estádio e consequentemente fazendo caixa.O número de sócios também aumenta,mais uma fonte de renda.Um clube vencedor atrai patrocinadores para estampar na camisa daquele time a sua marca já que sabe do potencial de visibilidade da agremiação.

Tudo isso quem faz e produz é o desempenho dentro do campo.Sem as peças fundamentais dos jogadores não existiria o futebol,eles são as peça-chave de garantia de espetáculo.Por isso devem ser lapidados desde cedo,serem colocados aos poucos sem cobrança para que os mesmos peguem confiança,podendo ser vendidos a um preço alto.

Quem não lembra do fiasco do São Paulo ao vender Kaká para o Milan da Itália a preço de banana?Depois o jogador foi melhor do mundo com valor no passe muito além do vendido.Os dirigentes brasileiros têm que parar de pensar no lucro imediato,naquilo que satisfazem apenas os seus bolsos,esse é o problema.

E outra,o tal do empresário é uma peste que quer exatamente vender logo para ficar com sua parte,o que é bom para ele já que agencia vários outros jogadores.Especular,emprestar,vender e persuadir é o seu trabalho.

Fazendo o processo inverso

Aqui no Brasil há um caso diferente.Neymar tem como empresário o pai.Não tem outros clientes se não apenas o filho.Isso facilitou para que o Santos fizesse um contrato longo com o jogador e o pai-empresário,com valores bem próximos que ele ganharia se jogasse na Europa,sonho de muitos.Dessa forma,hoje Neymar e o Santos são verdadeiras máquinas de fazer dinheiro por meio do marketing em cima do jogador,são muitos comerciais com a figura dele e percebeu-se mais lucrativa até que a ida para o velho mundo.O processo inverso de transferência está com certeza sendo pensado por jogadores e clubes, até pela visibilidade que a copa de 2014 vem trazendo.

Exemplo no mundo

Exemplo para o mundo do futebol é o Barcelona,da Espanha.Tem uma categoria de base forte,valoriza seus garotos e hoje é uma máquina não só de revelar talentos para o esporte,como também de ganhar títulos e consequentemente,dinheiro com o fatores já citados.

Confira o vídeo de lances da geração que tem hoje no time profissional Piquet,Fábregas e Messi:

sábado, 4 de junho de 2011

Mais bronca:apartamento milionário adquirido por Palocci era de Laranjas

Por Diario de Pernambuco - adaptado

Depois das suspeitas de enriquecimento irregular, com a compra de um apartamento milionário nos Jardins por R$ 6,6 milhões, agora o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, está envolvido em mais um negócio suspeito. Segundo a revista Veja publica em sua edição desta semana, Palocci reside num apartamento alugado e avaliado em R$ 4 milhões no luxuoso bairro de Moema, zona Sul de São Paulo, ao lado do Parque do Ibirapuera, mas cujos proprietários originais do imóvel confessam ter sido laranjas.

O apartamento pertence à Lion Franquia e Participações Ltda, mas está registrado no 14º Ofício de Registro de Imóveis de São Paulo em nome de dois sócios: Dayvini Costa Nunes, com 99,5% das cotas, e Filipe Garcia dos Santos, com 0,5%. O problema é que Filipe tem apenas 17 anos e só foi emancipado no ano passado, enquanto que Dayvini tem 23 anos, é representante comercial, mora nos fundos de um casabre na periferia de Mauá, no ABC paulista, e é ex-funcionário da prefeitura da cidade, administrada pelo petista Oswaldo Dias. Em entrevista à revista, Dayvini se declara um pobre "laranja".

Palocci paga aluguel desse apartamento onde mora há quatgro anos. Com 640 metros quadrados, o apartamento é de alto luxo. É ladeado por varandas, tem quatro suítes, três salas, duas lareiras, churrasqueira e muito luxo. Só o condomínio chega a R$ 4.600,00 e o IPTU é de R$ 2.300 por mês. Imobiliárias da região dizem que um aluguel no local custa em torno de R$ 15 mil mensais.

O problema é que o dono do imóvel, Dayvini Costa Nunes é um coitado. Já ganhou a vida como vendedor de uma loja de roupas e atualmente sobrevive transportando videogames com sua Saveiro, comprada em sessenta prestações. Deve R$ 400 a uma administradora de cartões de crédito e abandonou curso de Administração na faculdade por não conseguir pagar a mensalidade e até está sendo processado pela escola por não ter quitado o débito de R$ 3.200,00. Até seu telefone fixo e celular foram cortados por falta de pagamento. Tem um salário de R$ 700,00 e é sustentado pela mãe, uma professora da rede pública.
Dayvini não passa de um laranja, segundo a Veja, que o entrevistou esta semana em sua casa de 70 metros quadrados em Mauá.

— Estou surpreso com essa história. Nunca tive bem algum — disse Dayvini.
O nome dele começou a aparecer na escritório do imóvel onde Palocci mora em janeiro de 2008. Ele aparece como sendo beneficiário de uma hipoteca de R$ 233.450,00, que foi garantia para a compra do apartamento de Moema onde Palocci mora.

— Eu sou pobre. Como eles poderiam ainda me dever?

Em setembro de 2008, o imóvel de Dayvini foi transferido por doação para a Lion Franquia e Participações Ltda. NO dia 29 de dezembro do ano passado, quando Palocci já era tido como o principal ministro da presidente Dilma Rousseff, Dayvini assumiu 99,5% das cotas da Lion Franquia. Ele disse que jamais recebeu um centavo do aluguel de Palocci.

Depois dessa entrevista, Dayvini ligou para Veja na última sexta-feira, para mudar sua versão. Não negou que era "laranja" da Lion, mas afirmou que entrou no negócio para ajudar um parente.

— Eu quero tirar essas empresas do meu nome(...) Esse problema envolve pessoas com quem eu não tenho como brigar. Não tenho como bater de frente com o Palocci — disse o laranja à Veja.

Segundo a revista, a Lion usou endereços falsos em suas operações nos últimos três anos. A Lion diz ter recebido o apartamento de Gesmo Siqueira dos Santos, tio de Dayvini. Ele responde a 35 processos por fraudes em documentos, adulteração de combustível e sonegação fiscal.. Um empregada doméstica na casa dele, Rosailde Laranjeira da Silva, também foi usada como laranja em outras quatro empresas abertas por Siqueira Santos.

O outro sócio da Lion, Filipe Garcia dos Santos, forneceu ao cartório um endereço fictício no Paraná. A sede formal da Lion fica na cidade de Salto, a 100 kms da capital.

Palocci não respondeu à Veja como pagava os alugueis e nem dá explicações sobre os fatos levantados pela revista que mostram ser uma empresa de fachada a dona do imóvel.

Palocci não dá explicações claras de como ficou 20 vezes mais rico em quatro anos


Em entrevista exclusiva ao Jornal Nacional da Rede Globo, o Ministro da Casa Civil Antônio Palocci se defendeu das acusações de que tenha aumentando em 20 vezes o seu patrimônio em quatro anos de forma ilícita.Segundo ele, esse dinheiro veio dos serviços de Consultoria que o mesmo prestava para empresas de indústrias privadas e que todos os contratos foram entregues à Receita Federal com emissão de notas fiscais, tendo dessa forma a segurança de aparato legal das negociações.

Porém, Palocci não quis dizer o quanto a sua empresa faturou ano a ano de 2006 a 2010 e nem que foram esses clientes que pagaram a ele alguns milhões por serviços prestados. "Os números eu não gostaria de dizer porque não dizem respeito ao interesse público. E as empresas não gostaria de expô-las por se tratar de empresas renomadas no setor em que atuam", disse. Estima-se que nos meses de novembro e dezembro Palocci tenha arrecadado 20 millhões (10 a cada mês), justamente no período em que foi coordenador de campanha da então candidata Dilma Roussef. Palocci assim que foi indagado pelo repórter Júlio Mosquera sobre a coincidência dos fatos, afastou logo a possibilidade de associação. "Não há um centavo do faturamento da minha empresa aplicado em campanha política".

Por fim, o acusado afirmou que não existe crise do governo, mas sim de sua pessoa. "Prefiro assumir as responsabilidades de prestar esclarecimentos aos órgãos competentes. O que não pode ser feito é misturar um assunto com outro", disse Palocci tentando se referir a independência do faturamento empresarial com financiamento de campanha.

Oposição não se convenceu da entrevista de Palocci

Apesar de Palocci ter dito que as altas quantias dos serviços de sua empresa ter vindo da iniciativa privada, o líder do Democratas, ACM-Neto, sentiu falta de explicações. "Não revelar a quantia, nem quem eram esses clientes, se essas empresas não tinham interesse na área pública fez ele se complicar mais do que se explicar", disse.

Já o senador Cristovam Buarque do PDT, partido que apóia o governo, disse que ficou frustrado por Palocci não explicar a concentração de ganhos principalmente no final do ano. Para ele, consultorias não funcionam assim. "Eu esperava que ele disesse para quem ele fez os trabalhos, o porque dos valores serem esses. Eu quando jovem fazia consultoria e sempre sabia o porque daquele determnado valor. A gente calculla o número de horas de trabalho, o número de todos os envolvidos naquela atividade. Eu acho que depois dessa entrevista vai crescer o movimento pela convocação dele ao Senado ou mesmo o movimento pela CPI".