sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Cena jornalística pernambucana


A imprensa pernambucana ganhou destaque nos últimos anos. Os dois principais jornais do estado – Jornal do Commercio e Diário de Pernambuco – têm apostado em cadernos especiais e recebidos prêmios jornalísticos de prestígio. Vandeck Santiago, repórter especial do Diário de Pernambuco, acredita que seu estado vive uma nova “cena jornalística”. Nascido em Recife, Santiago começou a carreira em 1985, passou pelas sucursais de Veja, Folha de S.Paulo e Jornal do Brasil.
Foto: Lina Ibañez


Imprensa – Como você avalia o momento da imprensa pernambucana?
Santiago – Existe uma “cena jornalística pernambucana” e quando falo isso estou constatando um fenômeno. Não estou sendo bairrista. Considero o bairrismo uma doença infantil do pensamento regional.

Imprensa – Qual diferencial você procura trazer à reportagem especial?
Tento sair das fontes que falam com todo mundo. Para mim sempre é um desafio buscar pessoas que dominam o assunto, seja ela daqui ou do Japão. Uma vez fizemos uma matéria sobre hanseníase e o maior especialista era japonês. Consegui fazer uma entrevista com ele por telefone via tradução simultânea. Até por carta eu já fiz entrevista.

Imprensa - Reportagem especial tem receita?
Eu acho que uma reportagem especial precisa ter profundidade e fontes exclusivas. Investir em uma matéria especial não compensa se for feito de forma superficial. A nossa obrigação é toda vez trazer um fato novo e original ou trazer novas luzes sobre determinada pauta ou evento.

Revista Imprensa,ed.273,nov/2011,pág 16

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