segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Muito alem do cidadão TV

Num país que tem poucos leitores, viver da escrita é uma verdadeira Odisséia e precisa ter muita coragem para faze-lo. E que assim Ignácio de Loyola Brandão se porta diante do seu trabalho, privilegiando jovens leitores afim de mudar essa realidade. Mas não é fácil, ainda mais quando ALGUNS outros conteúdos midiáticos apresentam um cotidiano diferente do que o realmente vivido por algumas pessoas.


Numa de suas viagens a trabalho, Ignácio de Loyola foi perguntado por uma criança no Acre a respeito de um livro didático de geografia para o primário:

- Como o metro é??

- É um trem que passa de baixo da terra, respondeu o escritor

- Sério? Que Ser legal, DEVE muito interessante


Ignácio de Loyola percebeu com isso que até os livros escolares são feitos para crianças que estão longe de ter acesso aquela realidade palpável presente nos livros. O que gera uma rejeição ao lugar que vive, justamente por este não Apresentar as características físicas de outros que mostram como se "civilizados". Mas ao mesmo tempo é uma coisa boa, já que serve de estímulo para mais leitura, saber que o mundo não é só aquele que que Vivem em e ele tem muito a Oferecer, é claro, alem de ser uma Possibilidade de ascensão pessoal e profissional .

Outro caso que surpreendeu Ignácio de Loyola, mas de forma positiva, foi no Piauí. Apesar da realidade parecida com a do Acre, o que se percebeu foi muita ação. Ignácio de Loyola se sentiu feliz ao ver uma boa quantidade de bibliotecas instaladas em escolas públicas do Estado. E isso já vem trazendo resultados. Uma boa quantidade de leitores jovens e boas colocações a nível de Brasil nos últimos anos do Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM).

Mesmo sermos, historicamente, dominados por conteúdos televisivos, a leitura se apresenta como alternativa de libertação. Libertação das idéias, do tédio, da nossa pequena visão de mundo, da falta de informação e da manipulação dela, e, da vida.

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