segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A consciência das pessoas terá de ser maior que a burocracia egoísta dos chefes de Estado para salvar o planeta


Conferência do Clima agendada para Copenhague (capital da Dinamarca) e com ela a esperança que fosse sair decisões e metas claras de combate ao aquecimento global. Pois bem, a esperança virou frustração. Devido ao conflito de interesses, a Conferência ficou comprometida pelos discursos de seus irracionais delegados. Representantes de países subdesenvolvidos não se sentiram satisfeitos com a pouca quantia em dinheiro que foram destinados a eles para ajuda humanitária, já que vão ser os que mais vão sentir as catástrofes naturais por conta da deficiência de infra-estrutura. Os países ricos por sua vez, não querem diminuir suas produções industriais, responsáveis pelas emissões de carbono (maior vilão do aquecimento), alem de não querer auxiliar os países pobres com quantias que ultrapassem os 100 bilhões de dólares. Os Estados Unidos por exemplo, relutou em pagar esse valor, mas dias depois aprovou um pacote de 600 bilhões destinados à segurança nacional. Esse mundo é mesmo estranho, o presidente deste país ganhou recentemente o Prêmio Nobel da Paz, prematuro por sinal, pois bonitos discursos não são transformados em ações e qualquer falácia otimista e contrária ao do desastroso governo Bush iria contemplar qualquer um, mas isso já é outra história.


Se formos colocar toda responsabilidade do clima para os governantes realmente ficará difícil a situação dos seres vivos na Terra. Por conta de toda descrença que temos hoje com esses chefes de Estado, caberá a cada um fazer alguma coisa pelo planeta. Não só pequenas ações com o lixo, mas aumentar a rede de influência entre as pessoas para a questão, há de haver uma mobilização social para que também possamos convencer os que não dão atenção para o problema. A gama de ações deverá ser conjunta, poder público, empresas privadas e sociedade civil terão que abraçar a causa por uma vida melhor para todos. Bons exemplos hoje são vistos em realizações feitas por algumas ONG’s e montadoras de carros, como no caso de algumas fábricas chinesas e até da italiana FIAT, que buscarão fazer seus automóveis adaptados a funcionarem com energias renováveis, chamados de carros do futuro.

A nossa responsabilidade, alem de ações com o lixo e reeducação alimentar, é mostrar para as pessoas que o assunto do aquecimento global é muito próximo da realidade delas. Explicitar as conseqüências trazidas pela não preservação, os males que faz para elas e para os outros seres vivos. Por exemplo: alterar o clima de certas regiões prejudica a biodiversidade dos animas, eles entram em extinção e isso também representa escassez de alimento para nós humanos. Outro exemplo a ser mostrado que aproxima-se das pessoas são as catástrofes naturais, chuvas intensas devastam casas, secas assolam regiões destruindo plantações e matando o povo de sede, independente de qual região seja. O que se vê é uma confusão, pois não sabemos mais o clima característico de uma região e quais manifestações carregam as tais estações do ano, já que tudo acontece, seja qual for o lugar e época do ano. Podemos relatar também o calor exagerado quando ele chega, o mesmo raciocínio também vale para o frio.

Somente a consciência de cada um salvará o nosso planeta, não ficar jogando as responsabilidades para os outros e começar a agir já será um grande avanço. A Terra necessita de ajuda. Comecemos já!

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