quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Sentar só se for na areia


   
    Você vai à praia e logo de cara alguns donos de barraca vêm fazendo aquela pressão para adesão ao seu “estabelecimento”. As ofertas são das mais variadas, desde cobrança de um valor simbólico por pessoa que vai sentar na cadeira e consumação mínima estabelecida, até o pagamento apenas do que consumiu. Somente a última forma de cobrança é legal e justa.


    É um absurdo o cliente se assustar em uma abordagem mal feita e com uma má notícia de que para sentar numa cadeira terá que pagar um valor extra na conta. Isso eu já vi na praia de Ponta Negra em Natal e em Porto de Galinhas-PE. Já a consumação mínima estabelecida pelos “donos da praia” de forma arbitrária e o pagamento apenas do consumo varia de barraca até numa mesma praia, como no caso de Boa Viagem em Recife.

    Num espaço público e democrático o direito do consumidor tem que ser respeitado, ele senta onde quiser, consome o que quiser, o quanto quiser. Alem do direito do consumidor, está sendo desrespeitado o direito de ir e vir. O poder público tem que fiscalizar esse tipo de ação que cerceia a liberdade das pessoas.

    A praia é do povo e a única diversão para muitos.

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