terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O novo componente da comissão técnica



    Está virando moda no futebol brasileiro a contratação de um componente para a comissão técnica pouco conhecido. Trata-se do Instrutor de Arbitragem. Neste cargo, o profissional escolhido terá a função de ministrar palestras sobre arbitragem e explicar a regra detalhadamente para os jogadores, diminuindo assim o número de expulsões, seja por reclamação desnecessária ou jogada violenta.


    O primeiro time a querer o serviço desse tipo de membro foi o Atlético-MG. A pedido do técnico da equipe, Wanderley Luxemburgo, o ex-árbitro Wagner Tardelli foi contratado para ser Consultor de Arbitragem. Dias depois, o técnico de Goias, Hélio dos Anjos, também pediu a contratação de um profissional para o cargo, a bola da vez é o ex-árbitro Luis Alberto Bites . E o caso mais recente é do Sport Recife.O treinador da equipe pernambucana, Givanildo Oliveira, solicitou a diretoria do clube para a qual está trabalhando a prestação de serviço do ex-árbitro da Federação Pernambucana de Futebol Valdomiro Matias, e foi atendido.

    A experiência será válida, pois já vimos inúmeros jogos em que uma equipe domina a outra e tem até uma diferença no placar ter sua situação revertida após uma expulsão boba de um membro da equipe. Outro ponto importante é a posse de bola perdida por conta de uma reversão, pois sabemos que no futebol não existe mais times bobos e que por isso, estão nivelados. A posse de boa é determinante numa partida, mostrando quem ataca e quem defende. Sem falar nos jogadores que ainda ficam confusos com o impedimento, que deixam de marcar um gol para ficar olhando para o bandeirinha ou simplesmente ficam impedidos o tempo todo, dando assim a tão desejada posse de bola para a equipe adversária.

    Se a teoria desses novos componentes de comissão técnica aliada à prática dos jogadores vai trazer bons resultados em campo não sabemos, resta esperar.

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