quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Treinando ao entrevistar o especialista para um dia ser

Reproduzo aqui uma entrevista que eu,Helena e Amanda fizemos na faculdade com o professor do departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Juciano Lacerda para a Agência Fotec (Fotojornalismo Expermental em Comunicação-foto e texto na mesma pauta).

A empreitada nos foi solicitada pela professora Maria do Socorro Veloso que ministrou durante o semestre a disciplina de Linguagem Jornalística.Cada grupo ficou responsável de entrevistar um especialista em em uma dada área.Nos sobrou mídia,nada mal para aqueles que já estudam o tema.Diferente de outros mais complexos para pessoas que não têm tanto contato com a especialidade como Ciência e Tecnologia.

Vamos à entrevista:

[Dossiê da Década] Com popularização da internet, mídia hegemônica perde força

Professor da ufrn critica os meios de comunicação tradicionais e ressalta a importância de uma imprensa plural para a democracia
 
Por Amanda Cristina Dantas, Helena Velcic Maziviero e Leandro Luis Cunha



Na entrevista abaixo, o professor universitário Juciano de Sousa Lacerda discute assuntos polêmicos relacionados ao jornalismo atual, como a questão das novas mídias, da extinção dos jornais impressos, da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão e a autocensura na imprensa. Para ele, a imprensa está cada vez mais fechada aos seus propósitos de mercado. Com a expansão cada vez maior da internet como ferramenta de informação, Juciano alerta aos consumidores que é necessário “peneirar”, filtrar e comparar as informações para ter maior dimensão sobre o que se está lendo.

Fotec: Apesar do crescimento das informações em tempo real, estudos comprovam que apenas 12% dos  jornais mantidos por veículos de credibilidade tendem a ser substituídos por redes sociais e conteúdos considerados amadores. Diante disso, como você avalia a questão do futuro dos jornais impressos? E a questão da credibilidade no uso da internet como fica?

Juciano Lacerda: Eu acredito que vai haver por muito tempo o jornal-papel. Esse meio vai se adaptar às necessidades da população e vai se segmentar. Com públicos específicos vai perder seu caráter de massa, pois só tem o caráter de massa aquilo que for estendido para rádio e TV. A procura pelo público segmentado será buscado no nicho da internet, mas a mídia impressa não sabe como explorar isso ainda. Uma tentativa vista é a extensão do conteúdo para assinantes. Os sites com seus cadastros ou os já assinantes têm uma senha e podem ser mercadorias para venda aos anunciantes.

Sobre a credibilidade, tem muita gente escrevendo e isso é muito bom do ponto de vista democrático, mas ela será construída na recomendação, no boca a boca. É o que vai acontecer com a internet, em que vão se formando essas “redes de atenção” e, de repente, uma pessoa escreve e as outras vão recomendando. Então, a reputação é de quem recomenda, não de quem escreve. Dentro do circuito do Twitter é bem assim. Dessa forma, o consumidor vai ter que “peneirar”, filtrar e comparar as informações para ter maior dimensão sobre o que está lendo.

Fotec: A sociedade brasileira assistiu ultimamente a várias demonstrações de censura aos meios de comunicação. Podemos citar como exemplo a censura ao jornal Estadão, à Falha da Folha e à jornalista Maria Rita Kehl, que foi demitida do próprio Estadão por ter expressado uma opinião que aparentemente ia contra a linha editorial do jornal – ainda que isso não tenha sido reconhecido pelo veículo. A partir desses acontecimentos, o jornalista Franklin Martins disse que a imprensa brasileira é livre, mas não é boa. Quais as principais considerações que você faria sobre a questão da censura em nossa mídia?

Juciano Lacerda: Habermas na sua esfera pública faz uma denúncia da colonização dessa esfera pelos interesses de mercado e de Estado totalitário. Nele, China, Irã, Israel, Cuba e EUA na era Bush são alguns exemplos, mas no Brasil isso não se reflete. Os meios de comunicação brasileiros em sua maioria são privados, só que tratam como mercadoria a informação, que é um bem público. O problema é que o discurso do mercado é que estão incluindo na agenda pública temas de interesse público, mas na verdade são assuntos de interesse dos meios de comunicação pelos quais esses grupos econômicos fazem parte, porque muitos deles têm cursinhos pré-vestibular, petróleo e outras coisas. Então é o interesse do mercado com discurso de interesse público. A censura oficial que conhecemos é aquela que a justiça decreta. Não existiu, por parte do governo Lula, um decreto baixando fiscalização para censurar os veículos. Mas existe esse tipo de censura que foi citado.

Fotec: Haveria então uma autocensura da imprensa? Aquela que o jornalista veicula apenas o que é de interesse da empresa para qual trabalha?

Juciano Lacerda: Eu diria que sim. A imprensa cada vez mais tem se fechado aos seus propósitos. Anos atrás os jornais eram mais plurais, hoje vemos repórteres reforçando certos tipos de pensamento. A Folha de São Paulo chama Lula de Anão e o Governo Federal não entra com processo de calúnia ou difamação, nem se manifesta. Em contrapartida tem jornais entrando na justiça para fechar blogs e demitindo jornalistas.

Fotec: Como as TVs públicas devem se policiar para não virarem estatais e consequentemente serem porta-vozes do governo federal?

Juciano Lacerda A TV Pública é um organismo que tem o seu conselho e estrutura constituídos por cidadãos. Essa TV pública que conhecemos está num processo de transição, mas não quer dizer que o governo tenha interferência nela. Um exemplo é o telejornalismo desses veículos, que têm suas reportagens feitas pelas TVs estaduais, então o Governo Federal não tem participação alguma no processo de produção. Se você comparar as produções estaduais, vai ver como é parecido o enfoque das matérias pró-Serra com a das TVs comerciais, devido a essa independência editorial que têm. Por isso, não vejo a TV pública como porta voz do governo Lula. O que acontece é que muita coisa que é notícia e a grande mídia não quer ou não consegue cobrir, a TV pública, no seu papel, acaba fazendo, porque o cidadão precisa saber daquilo. Acho que estamos caminhando para uma independência editorial e econômica.

Fotec: Carlos Castilho, em um artigo para o Observatório da Imprensa, afirmou que o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista não significa o fim do jornalismo, e que isso pode até representar um avanço, com o fim de uma reserva de mercado. Você concorda com essa afirmação? Em sua opinião, qual das medidas seria mais benéfica para o jornalismo brasileiro: obrigatoriedade ou não do diploma para jornalista?

Juciano Lacerda: Esse é um tema bem complicado. Acho que a proposta que foi feita para derrubar o diploma não tem fundamento. Disseram que o diploma cerceia a liberdade de expressão. Então como é que jornais demitem profissionais que não concordam com suas posições? O problema não é o diploma, e sim os meios de comunicação.

Qualquer cidadão pode falar na imprensa, pode emitir opinião e ter espaço, independente de ser jornalista ou não. A questão da internet é que não é um meio tipicamente jornalístico, o diploma seria válido apenas nas instituições clássicas de modelo, na internet seria desnecessário nesse sentido. O que vejo na queda do diploma é uma forma de se adaptar as exigências do mercado de notícias rápidas produzidas por “técnicos” que vão publicar aquilo de interesse do patrão.

Formar técnico atrapalharia a formação acadêmica e teórica, que é o caráter que deve ter o comunicador. A idéia de formar técnicos não leva o aluno a formar outras visões e ter seu background cultural para desenvolver suas atividades. Depois de derrubada a lei de imprensa, a queda do diploma é mais uma forma de controlar a produção. Isso é um problema grande porque estamos nas mãos de 90% de empresas privadas que controlam a informação no Brasil.

A queda do diploma influencia essa boataria que estamos vendo na campanha política para presidente. Não há apuração nem investigação por causa de certos interesses, o que prejudica o exercício do jornalismo. A queda do diploma tem motivações políticas.

Fotec: Quais os principais movimentos hegemônicos e contra-hegemônicos presentes hoje na mídia brasileira?

Juciano Lacerda: Se pensarmos nos últimos dez anos, é um período que marca a entrada da internet. E, nesse período, eu diria que se formaram várias frentes. Uma delas é marcada principalmente pela questão do Fórum Social Mundial, em que, através da internet, muitas ONGs e grupos tiveram a possibilidade de se articular e produzir informação. De certa forma, muitas dessas manifestações do Fórum se caracterizaram como contra-hegemônicas. E a imprensa não soube lidar muito bem com isso.

Fotec: Você diria que a mídia foi culpada pela falta de repercussão do Fórum?

Juciano Lacerda: A mídia não sabe cobrir. Ela só sabe cobrir coisas pontuais. Ela não dá conta da complexidade de um evento múltiplo, em rede, onde acontecem várias coisas ao mesmo tempo, com várias programações e atividades. Não é assim que a mídia atua. Ela não sabe cobrir um evento com esse tipo de proposta.

Fotec: Então, essa questão da contra-hegemonia está muito mais presente na internet? É ela que abre espaço para esse tipo de questão?

Juciano Lacerda: Se você pensar em termos nacionais, então você pensa em internet, porque não se tem nenhuma outra mídia nacional que tenha uma possibilidade contra-hegemônica. Mas se você pensa essa questão em níveis regionais ou locais, aí você vai encontrar, por exemplo, em muitas cidades, o contraponto das rádios comunitárias. Nesses lugares, podemos encontrar o choque entre a mídia hegemônica e a mídia comunitária. Encontramos uma outra visão, outras informações, outras perspectivas. No caso de uma tentativa mais ampla, temos, por exemplo, a agência Carta Maior na internet, a Agência de Informação Frei Tito para a América Latina, movimentos sociais que organizam determinadas ações e que têm páginas na internet. Temos várias tentativas de outras fontes de informação. Em nível nacional é mais complicado, mas em nível local e regional, você vai encontrando outras frentes, como as rádios comunitárias.

Fotec: Podemos dizer que nos últimos dez anos essas iniciativas locais, mais regionalizadas, já afetam a grande mídia hegemônica?

Juciano Lacerda: Agora, por exemplo, está acontecendo um movimento em que três ou quatro Estados do Brasil estão criando seus Conselhos de Comunicação Estaduais e todos os jornais já estão “batendo”. Por quê? Porque se esse movimento começa de baixo para cima, vai chegar um momento em que o Supremo [Tribunal Federal] terá que se pronunciar e, digamos que, analisando as legislações que estão sendo propostas nos Estados, não se encontre nada que fere a Constituição. E aí? Isso quer dizer que, embora não se tenha um Conselho Nacional de Comunicação, já seria um grande avanço se os outros Estados criassem seus próprios Conselhos Estaduais.

Fotec: Mas esses conselhos não afetariam a liberdade de imprensa?

Juciano Lacerda: Não. Longe disso. Esse é um discurso dos grandes meios de comunicação. Por quê? O que esses Conselhos legislam? Eles pedem visto sobre a verba do governo do Estado para os meios de comunicação, buscam saber qual é o valor dessa verba, onde vai ser aplicada e porquê. Tem a ver com, por exemplo, acompanhar os canais federais, os canais legislativos, como a TV Assembléia e a TV Câmara. Mas eles não vão estabelecer nada sobre a imprensa escrita, porque ela é uma empresa privada. Ela se traveste dizendo que defende o interesse público, mas ela é uma empresa privada.

Os Conselhos vão olhar, por exemplo, se está sendo cumprida a Constituição Federal no Estado em termos da rádio difusão. É aí que está o medo dos meios de comunicação, porque eles nunca cumpriram a legislação. Agora, na internet, estamos tendo outros caminhos, como o Fórum Social Mundial e os Observatórios de Imprensa, que são entidades surgidas para fazer a crítica da mídia. Outra frente seriam os jornalistas que saíram ou que atuam na grande imprensa, mas que têm uma visão diferenciada e que estão criando seus próprios espaços na internet para fornecer outros tipos de informações. Esses sim é que tem mexido, de certa forma, com os grandes meios. Inclusive cidadãos também têm construído seus espaços, como o Eduardo Guimarães, que é um comerciante de São Paulo e criou o Blog da Cidadania e o Movimento dos Sem-Mídia ou o [Luiz Carlos] Azenha do Vi O Mundo...Eles têm sido esse outro espaço que está surgindo.

Fotec: Pensando em um viés mais jornalístico, a instantaneidade da internet, que requer textos mais curtos e de fácil leitura, pode comprometer a qualidade do conteúdo produzido?

Juciano Lacerda: Não. Isso é uma ilusão. Essa idéia de textos rápidos e curtos é uma lógica do mercado. Mas a lógica da internet não é essa. A internet tem uma lógica de memória, de armazenamento de dados. O texto curto, na imprensa escrita, era privilegiado por causa da economia do papel. Com a internet, você não precisa dessa economia. É claro que há uma grande parte da internet que acompanha a lógica do hard news, das notícias rápidas. Mas também existem espaços onde as pessoas dão opiniões, escrevem comentários aprofundados, textos longos. É o caso, por exemplo, do Terra Magazine. Eles têm aberto espaço para contextualizações, artigos com textos mais longos e entrevistas.

Fotec: Na última década evoluímos bastante em termos tecnológicos, principalmente quando notamos a popularização da internet e o surgimento da TV e rádio digitais. Mas e o conteúdo? De que forma ele está sendo afetado? Ele está avançando no mesmo ritmo?

Juciano Lacerda: O problema da televisão digital é que ela está se pautando em questões técnicas justamente para esconder a questão do conteúdo. As mídias tradicionais acabam influenciando as discussões sobre a TV digital. É o caso da ABERT e outras entidades das próprias empresas de comunicação. Mas a TV digital poderia fazer muitas outras coisas. O uso dela é comercial ou político. A tecnologia que está aí não é positiva, nem negativa, tampouco é neutra. Vai depender da política de uso que será desenvolvida. A pressão dos meios de comunicação é no sentido de que as coisas continuem como estão e só se aumente a qualidade da transmissão. Não estão preocupados com outras questões.

Fotec: Mark Warshaw - responsável pelo canal Heroes Evolution – disse uma vez que “as velhas mídias não morreram, nossa relação com elas é que morreu". Você acredita que essa frase define a opinião dos consumidores de mídias no nosso século? Como é a nova relação dos consumidores com as mídias tradicionais?

Juciano Lacerda: Acho que, em partes, ela tem fundamento. O público mais recente, que nasceu nessa cultura digital, de fato não é atraído pelo modelo de televisão e jornal impresso. Até porque a idéia de consumo deles é articulada com outras mídias. Por isso, o tempo de uso dessas mídias tradicionais tem diminuído. Agora, em relação ao público tradicional, que já está cativado, a questão é mais complicada. Ainda existe a opção por reallity shows, por programas que não tem inovado no processo. Você vê poucas propostas interessantes, mesmo em termos de indústria cultural. Não estou falando de programas “cabeça”. Estou dizendo que os próprios programas que estão sendo produzidos seguem modelos já muito saturados. Não há uma reinvenção. Mesmo assim, quando se fala em jornalismo, os leitores, nos últimos vinte anos, têm demonstrado uma cultura midiática muito grande. Eles têm conhecimento, mesmo no senso comum, de certas regras, rituais, formas e condições de produção da imprensa.

O Chico Viana tem um artigo no Terra em que ele fala justamente dessa postura de desinformação da imprensa, de coberturas enviesadas por interesses políticos, defendendo determinadas candidaturas. As estratégias de produção da imprensa têm ficado cada vez mais evidentes e o público tem, cada vez mais, desmascarado e comentado estas estratégias. Aquilo que era pauta só de estudiosos ou de jornalistas que faziam a crítica da imprensa nos chamados Observatórios, hoje está disseminado em todos os lugares. No twitter, nos blogs...Todo mundo escreve coisas sobre a mídia, critica a mídia, faz comparações.

Fotec: E quanto às pessoas que estão excluídas do mundo digital e ainda dependem dos meios de comunicação tradicionais? Pode-se dizer que elas são mais suscetíveis às ideologias pregadas pela grande mídia?

Juciano Lacerda: É complicado dizer isso. Muitas pesquisas, desde os anos 1940, demonstram que não dá para dizer que apenas os meios de comunicação têm esse poder. Os próprios meios de comunicação atuam sobre uma demanda da sociedade. Por exemplo, se corrupção é um tema vulnerável, é claro que eles vão atacar nesse sentido. Nesse caso, a intenção não é investigar se há ou não corrupção, mas sim de anunciá-la. Quando a mídia faz isso, ataca a democracia, porque as pessoas não têm um contraponto em que se basear, de dialogar com opiniões diferentes. Então, na verdade, a democracia perde com essa falta de pluralidade dos meios. Se não tivéssemos o contato com a versão do SBT sobre a polêmica da bolinha de papel que foi jogado na cabeça do candidato José Serra, todo mundo ia pensar que realmente aquilo que foi arremessado era um objeto perigoso. É esse contraponto que interessa para a democracia.

Sobre a população, hoje em dia sempre tem alguém que está na escola ou na faculdade. Por ter acesso à informação, essa pessoa acaba sendo referência para a família e para a comunidade ao trazer o debate para casa. Então ele é um tipo de mediação muito parecida com os líderes de opinião dos anos 1940. O outro aspecto são referências comunitárias, como padres, pastores, uma mercearia, uma farmácia, moradores antigos e até aqueles que estão sentados num bar e são mais informados. Independente de ser informação ou ditado popular, sempre vai haver uma visão crítica do cidadão.

Fotec: Você citou a comunicação comunitária e regulação da mídia - questões essas que foram debatidas na Confecom. Só que não estamos vendo esses pontos serem debatidos nas eleições. Por quê?

Juciano Lacerda: Porque isso não interessa aos meios de comunicação e, para os políticos, não interessa entrar em crise com os meios de comunicação. Eu acho que nessa campanha o papel da imprensa tem sido mais confundir do que explicar. Essa sensação que a imprensa passa, por exemplo, de que a campanha presidencial está sendo marcada pela violência, pela briga, pelo tumulto, etc. Você chega nas ruas e cadê a violência? Cadê a confusão? Não há. Isso só aparece no discurso dos meios de comunicação. Cada vez mais a imprensa tem se distanciado do mundo, da vida real. Ela produz acontecimentos que não necessariamente se respaldam na realidade do dia-a-dia.

PERFIL
O jornalista Juciano de Sousa Lacerda é Doutor em Ciências da Comunicação pela Unisinos. Ele ministra aulas de Teoria da Comunicação na UFRN e é vice-coordenador do Grupo de Pesquisa Comunicação para a Cidadania, da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). Atualmente desenvolve um projeto sobre comunicação comunitária e a convergência digital. Apesar de ser defensor das novas tecnologias, gosta de ver filmes no cinema e seu gosto musical “parou nos anos 80”. O vice-coordenador do Grupo de Pesquisa Pragmática da Comunicação e da Mídia (PRAGMA-UFRN), também gosta de conhecer novos lugares, sejam eles através de viagens ou leituras, e de fazer amigos.
Site de pesquisa: http://convergenciacomunitaria.wordpress.com/
Twitter: @jlacerda

FRASES
“A queda do diploma influencia essa boataria que estamos vendo na campanha política para presidente. Não há apuração nem investigação por causa de certos interesses, o que prejudica o exercício do jornalismo. A queda do diploma tem motivações políticas.”

“As estratégias de produção da imprensa têm ficado cada vez mais evidentes e o público tem, cada vez mais, desmascarado e comentado estas estratégias. Aquilo que era pauta só de estudiosos ou de jornalistas que faziam a crítica da imprensa nos chamados Observatórios, hoje está disseminado em todos os lugares.”

“A censura oficial que conhecemos é aquela que a Justiça decreta. Não existiu, por parte do governo Lula, um decreto baixando fiscalização para censurar os veículos.”

“O público mais recente, que nasceu nessa cultura digital, de fato não é atraído pelo modelo de televisão e jornal impresso. Até porque a idéia de consumo deles é articulada com outras mídias. Por isso, o tempo de uso dessas mídias tradicionais tem diminuído.”


 

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